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O alto-sax?o (em alem?o: Obers?chsisch) faz parte do grupo dos dialetos do médio-alem?o falados na Sax?nia e partes da Sax?nia-Anhalt e Turíngia.
Embora sendo sax?o, n?o pode ser confundido com o baixo-sax?o que pertence a outro grupo linguístico, que é do baixo-alem?o.

História
[editar | editar código fonte]O alto-sax?o ou sax?nio é a língua nativa de Martinho Lutero, que traduziu a Bíblia, em 1534, dando início a uma revolu??o cultural e religiosa, n?o só no norte da Alemanha, como mais tarde em outras partes do continente Europeu.
A enorme influência da tradu??o da Bíblia por Lutero sobre a língua alem? escrita baseia-se, por um lado, no fato de que o dialeto de sua terra natal ocupava, linguística e geograficamente, uma posi??o intermediária entre os dialetos do norte e do sula da Alemanha. Por outro lado, a familiaridade de Lutero com o uso da linguagem da chancelaria sax?nica (Mei?ner Kanzleideutsch) foi outro fator que contribuiu para a unifica??o da língua alem? escrita. [1]
Na Idade Média, a Sax?nia, situada no leste da atual Alemanha, era uma regi?o em ascens?o e atraía migrantes de todos os cantos do território de língua alem?, que traziam seus falares próprios. Desse caldo de cultura, resultou uma espécie de língua franca, o chamado Mei?ner Kanzleideutsch ou "alem?o de chancelaria de Meissen" (cidade próxima a Dresden, capital da Sax?nia), utilizado no comércio e na diplomacia. E dado que as rotas comerciais da Europa se cruzavam na Sax?nia, esse dialeto local era entendido em quase todo o Sacro Império Romano-Germanico.
Assim, quando Lutero traduziu a Bíblia, de certa forma elevou um dialeto sax?nio a língua padr?o. O dialeto prussiano também se apropriou do vocabulário e da gramática do sax?nio - embora mantendo diferen?as de pronúncia. Mas, em 1763, ao ser derrotada pela Prússia na Guerra dos Sete Anos, a Sax?nia perde sua hegemonia cultural, e o prussiano se torna a língua padr?o. Mais que desprestigiado, o sax?nio passaria a ser ridicularizado. "A língua dessas pessoas ofende meus ouvidos!", escreveia o dramaturgo Franz Grillparzer, no século XIX, a propósito do sax?nio. Isto porque, entre outros motivos, os sax?nios tendem a encurtar e abreviar as palavras e n?o diferenciam a pronúncia de ch e sch. [2]
De todo modo, pode-se dizer que o Mei?ner Kanzleideutsch, o dialeto da chancelaria de Meissen, está para a língua alem? padr?o, assim como o dialeto toscano está para a moderna língua italiana, sendo que ambas as línguas foram sistematizadas com base em uma grande obra literária.[3][4][5]
Referências
- ↑ "Ich habe keine gewisse, sonderliche, eigene Sprache im deutschen, sondern brauche der gemeinen deutschen Sprache, dass mich beide, Ober- und Niederl?nder, verstehen m?gen. Ich rede nach der s?chsischen Kanzlei, welcher nachfolgen alle Fürsten und K?nige in Deutschland. […] Darum ist sie auch die gemeinste deutsche Sprache. Kaiser Maximilian und Kurfürst Friedrich, Herzog von Sachsen, haben im ganzen r?mischen Reiche die deutschen Sprachen also in eine gewisse Sprache gezogen.“ (Tischreden. Weimarer Ausgabe, Kap. 70 :"Von Sprachen"), apud Elaine C.; Johnson, Carroll B. The Habsburg Chancery Language in Perspective, Volume 114, p. 54. University of California Press, 1985.
Tradu??o: "N?o tenho uma linguagem específica e certa em alem?o, mas preciso de uma língua alem? comum para que tanto a classe alta como a classe baixa possam me entender. Falo conforme a língua da chancelaria sax?nica, que é seguida por todos os príncipes e reis da Alemanha. [...] é por isso que é também a língua alem? mais comum. O Imperador Maximiliano e o Eleitor Frederick, Duque da Sax?nia, atraíram assim os idiomas alem?es para uma determinada língua, em todo o Império Romano"; - ↑ Dialeto sax?nio: a língua de Lutero. Deutsche Welle, 5 de agosto de 2016
- ↑ ?Der Obers?chsische Dialekt : Carl Gottlob Franke : Free Download & Streaming?. Internet Archive. Consultado em 23 de dezembro de 2015
- ↑ Barden, Birgit; Gro?kopf, Beate (1998). Sprachliche Akkommodation und soziale Integration: S?chsische übersiedler und übersiedlerinnen im rhein-/moselfr?nkischen und alemannischen Sprachraum. [S.l.]: Walter de Gruyter. ISBN 9783110935073
- ↑ Barsa, ed. (2002). Nova Enciclopédia Barsa 6 ed. ISBN 85-7518-003-7