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Mecanica clássica |
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A mecanica clássica se refere às três principais formula??es da mecanica pré-relativística: a mecanica newtoniana, mecanica lagrangeana e a mecanica hamiltoniana.[1][2] é a parte da física que analisa o movimento, as varia??es de energia e as for?as que atuam sobre um corpo. No ensino de física, a mecanica clássica geralmente é a primeira área da física a ser lecionada. é geralmente classificada em estática, cinemática e dinamica.
Existem três obras fundamentais que situam a mecanica clássica como ciência, o Discurso sobre as Duas Novas Ciências, o Horologium Oscillatorium e os Princípios Matemáticos da Filosofia Natural.[3][4]
Bases
[editar | editar código fonte]A mecanica clássica pode ser resumida em três etapas simples, que descrevem completamente as suas bases:
- Definimos o vetor velocidade como a derivada temporal do vetor-posi??o de uma partícula, em um determinado referencial;
- Definimos o momento linear como o produto da velocidade pela massa da partícula;
- A for?a é a derivada temporal do momento linear, se ele for medido em rela??o a um referencial inercial. Ela obedece à segunda lei de Newton e, mais especificamente, às leis de for?a;
- Existe um referencial inercial, de acordo com a primeira lei de Newton.
Dois exemplos de leis de for?a s?o a Lei de Hooke e a teoria de Newton da gravita??o universal.
O principal objetivo da física clássica é encontrar as leis de for?a, que s?o leis que determinam a a??o de for?as sobre as partículas em certos casos. Determinadas as leis de for?a envolvidas em um sistema, podemos em princípio determinar completamente o movimento das partículas do sistema, através das rela??es definidas nas três etapas acima.
Teoria
[editar | editar código fonte]A quantidade de problemas resolvidos a partir da mecanica clássica é grande, e isto acontece porque seus axiomas, ou princípios,[5] s?o gerais. Dentre estes, os principais s?o:
- O espa?o é absoluto, imutável, n?o sofrendo altera??o em fun??o da matéria;
- Da mesma forma que o espa?o, o tempo também é absoluto, n?o sofrendo mudan?as em fun??o da matéria;
- A velocidade de um corpo pode crescer ilimitadamente.
Unidades de medida
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Qualquer medida física só tem algum significado se for acompanhada da respectiva unidade e da incerteza do processo de medida.
A importancia da unidade de medida é intuitiva: um texto que se refira a uma 'velocidade de 30' está claramente incompleto se n?o for especificada a unidade da velocidade, como em 'velocidade de 30 km/h' ou 'velocidade de 30 m/s'.
Já a incerteza do processo de medida é uma informa??o frequentemente negligenciada. Qualquer processo de medida possui uma incerteza inerente. Por exemplo, uma régua escolar é precisa até a unidade dos milímetros, e portanto qualquer medi??o feita com este instrumento deve ser registrada com esta informa??o. Ou seja, a medi??o efetuada com uma régua escolar tem um erro de aproximadamente 0,5 milímetros (é metade da divis?o menor). Por exemplo, o comprimento de um determinado fio é 20 cm, dizemos que o seu comprimento é 20 ± 0,05 cm; logo, o comprimento exato do fio encontra-se entre 19,95 e 20,05 cm.
O erro de medida fica cada vez menor a medida que suas unidades s?o divididas em mais partes. Se, com a ajuda de algum aparelho especial, um milímetro de uma régua comum for dividido em 10 partes a medi??o será mais exata do que apenas usando o milímetro como unidade. No entanto, isso n?o elimina a incerteza; apenas a diminui. A medida de uma grandeza se faz adotando-se uma medida ou conven??o denominada padr?o, através desta, determina-se os múltiplos e submúltiplos do padr?o.
Em cada lugar do mundo se media de diferentes formas; cada maneira de medir se chamava sistema de medida. Atualmente se usa quase no mundo inteiro o Sistema Internacional de Unidades (SI), um sistema padr?o. No Brasil, o sistema utilizado é o SI,[6] cada sistema de unidades tendo uma unidade padr?o para cada medida. As medidas mecanicas, suas unidades-padr?o e seus símbolos, est?o contidas a seguir:
Medidas | Unidade | Símb. |
---|---|---|
Comprimento | metro | m |
Massa | quilograma | kg |
Tempo | segundo | s |
For?a | newton | N |
Potência | watt | W |
Trabalho | joule | J |
Energia | joule | J |
Momento linear | quilograma-metros por segundo | kg.m/s |
Momento angular | quilograma-metro ao quadrado por segundo | kg.m2/s |
Momento de inércia de massa | quilograma-metro ao quadrado | kg.m2 |
Torque | Newton-metro | N.m |
Estática
[editar | editar código fonte]Estuda as for?as atuantes em um corpo em equilíbrio estático.[7]
Utiliza conceitos fundamentais como espa?o, tempo, massa e for?a, bem como premissas (princípios ou axiomas) como o da resultante (todas as for?as aplicadas sobre um objeto equivalem à sua soma), o da gravita??o e as três leis de Newton. Chega-se a resultados como o equilíbrio mecanico e a formula??es mais avan?adas como o do momento de alavanca.
Cinemática
[editar | editar código fonte]Estuda o movimento, sem levar em considera??o as for?as atuantes e a massa do corpo.
- Trajetória;
- Espa?o (módulo do comprimento da trajetória);
- Velocidade;
- Acelera??o;
- Tempo.
Dinamica
[editar | editar código fonte]Fundamentada na segunda lei de Newton ou princípio fundamental da dinamica,[8] estuda o movimento tendo em conta as causas deste (genericamente for?as).
Princípios da conserva??o de energia mecanica clássica
[editar | editar código fonte]"Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma" (Antoine Lavoisier)
Estuda a conserva??o de energia mecanica clássica nas varia??es de energia de corpos de um sistema isolado através de fen?menos mecanicos do cotidiano.
- Massa;
- Velocidade;
- Distancia;
- For?a;
- Trabalho mecanico;
- Energia mecanica;
- Impulso;
- Colis?o;
- Centro de massas;
- Quantidade de movimento linear;
- Quantidade de movimento angular;
- Momento de inércia;
- Produto de inércia;
- Momento estático, torque ou binário.
Outros ramos
[editar | editar código fonte]A mecanica divide-se ainda em vários ramos, conforme o estado físico dos corpos a que se aplicam for?as. Estática e dinamica estudam corpos no estado sólido. A mecanica dos fluidos estuda os outros estados físicos.
Extens?es
[editar | editar código fonte]- Mecanica analítica (mecanica lagrangiana e mecanica hamiltoniana) — equivalente às leis de Newton e às suas consequências, s?o práticas para a resolu??o de problemas complexos que a aplica??o direta da mesma, pois lida preferencialmente com grandezas escalares (como energia cinética e potencial) e n?o vetoriais (como for?a).
- Mecanica relativista — transcendente à mecanica clássica, lida com objetos que se movem a velocidades relativísticas (de valor próximo da velocidade da luz) e com a dinamica de energia.
- Mecanica quantica — trata de sistemas de reduzidas dimens?es (onde a troca de energia é quantizada e n?o contínua).
- teoria do campo quantico — trata de sistemas que têm ambas as propriedades (altas velocidades e troca de energia quantizada).
A mecanica clássica é uma teoria para a dinamica de matéria, em verdade a primeira teoria nesta área a se consolidar, e também a primeira teoria física a se mostrar, historicamente, completamente coerente. A mecanica clássica é assim compatível com as outras teorias clássicas fundamentadas na dinamica da matéria, a citar a termodinamica e gravita??o universal. Entretanto ela n?o é uma teoria para a descri??o da dinamica de energia, ou de matéria e energia, sendo a mecanica clássica em vários pontos incompatível com a teoria clássica que lida com a dinamica da energia pura, o eletromagnetismo. A relatividade restrita é uma extens?o que permite a compreens?o da dinamica de matéria e energia juntas, mas exclui a gravita??o de seu campo de estudo, valendo nos casos onde o campo gravitacional é essencialmente nulo. A teoria que permite a compreens?o da dinamica da matéria e energia junto com a gravita??o é a teoria geral da relatividade. Todas estas teorias valem em um mundo "clássico" onde a troca de energia n?o é quantizada e sim contínua. Se admitimos a quantiza??o da energia, fato no mundo microscópico das partículas fundamentais, a extens?o da mecanica clássica é a mecanica quantica. As demais teorias clássicas seguem o mesmo caminho, geralmente tendo suas vers?es quanticas (n?o necessariamente já completamente estruturadas).
Símbolos
[editar | editar código fonte]Símbolo[9] | Significado | Símbolo | Significado | |
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pontos no espa?o, curvas, superfícies e sólidos | aumento da variável durante um intervalo de tempo | |||
unidades | versores cartesianos nos eixos x, y e z | |||
variáveis | for?a | |||
vetores | for?as de atrito cinético e estático | |||
produto escalar entre vetores | for?a elástica | |||
produto vetorial entre vetores | Componentes cartesianas da acelera??o | |||
derivada da variável em fun??o de x | número de Euler (base dos logaritmos naturais) | |||
derivadas da variável a em fun??o do tempo | Bra?o de uma for?a | |||
valor médio da variável a | acelera??o da gravidade | |||
acelera??o (módulo do vetor acelera??o) | número imaginário | |||
vetor acelera??o | impulso | |||
componentes normal e tangencial da acelera??o | vetor deslocamento | |||
coeficiente aerodinamico do termo da press?o | matriz jacobiana | |||
versor (vetor unitário) na dire??o do vetor a | joule (unidade SI de trabalho e energia) | |||
energia cinética | newton (unidade SI de for?a) | |||
energia mecanica | constante elástica ou coeficiente aerodinamico do termo da viscosidade | |||
versores normal e tangencial | quilograma (unidade SI de massa) | |||
massa | metro (unidade SI de comprimento) | |||
momento de uma for?a em rela??o a um ponto O | momento de um binário | |||
trabalho | quantidade de movimento | |||
peso | energia potencial | |||
vetor posi??o | energia potencial elástica | |||
raio de curvatura de uma trajetória | vetor velocidade | |||
coordenadas cilíndricas | acelera??o angular | |||
rea??o normal | coeficientes de atrito estático e cinético | |||
distancia percorrida | valor em radianos de um angulo de 180 | |||
segundo (unidade SI de tempo) | angulo de rota??o dos versores normal e tangencial | |||
período num movimento circular uniforme | massa volúmica | |||
valor próprio de uma matriz | velocidade angular | |||
frequência angular | velocidade de fase |
Ver também
[editar | editar código fonte]Palavras relacionadas a instrumentos que usam no seu funcionamento a mecanica clássica:
Efeitos estudados em mecanica clássica:
Teoremas da mecanica clássica:
Referências
- ↑ Aguiar, Marcos A. M. de (11 de novembro de 2010). ?Tópicos de Mecanica Clássica? (PDF). Instituto de Física da UNICAMP. Consultado em 22 de janeiro de 2012. Arquivado do original (PDF) em 27 de janeiro de 2012
- ↑ Villar, A.S. (2015). ?Notas de Aula de Mecanica Clássica (UFPE)? (PDF)
- ↑ Bell, A. E. (agosto de 1941). ?"The Horologium Oscillatorium of Christian Huygens"?. Nature (em inglês) (3748): 245–248. ISSN 1476-4687. doi:10.1038/148245a0. Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ Viana, Ricardo L. (19 de outubro de 2020). ?Sincroniza??o de relógios de pêndulo e metr?nomos: um tratamento qualitativo?. Revista Brasileira de Ensino de Física. ISSN 1806-1117. doi:10.1590/1806-9126-RBEF-2020-0272. Consultado em 29 de setembro de 2022
- ↑ ?Axiomas da Mecanica?. Instituto de Educa??o Rangel Pestana. Consultado em 22 de janeiro de 2012. Arquivado do original em 31 de julho de 2009
- ↑ ?Unidades Legais de Medida?. INMETRO. Consultado em 10 de mar?o de 2013
- ↑ ?No??es da Estática Clássica? (PDF). Grupo de Desenvolvimento e Análise do Concreto Estrutural. Consultado em 22 de janeiro de 2012
- ↑ Bisquolo, Paulo Augusto. ?A Dinamica ou Estudo das Causas do Movimento?. Portal S?o Francisco. Consultado em 22 de janeiro de 2012
- ↑ Villate, Jaime E. Dinamica e Sistemas Dinamicos. Porto, 2013. 267 p. Creative Commons Atribui??o-Partilha (vers?o 3.0) ISBN 978-972-99396-1-7. Acesso em 22 jun. 2013.