国际台阿拉伯语部系列采访展现“一带一路”丰硕成果

A Revolu??o Russa de 1917 foi um período de conflitos internos na Rússia Imperial, iniciado em 1917, que derrubou a monarquia russa e levou ao poder o Partido Bolchevique, de Vladimir Lênin. Recém-industrializada e sofrendo com a Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha uma grande massa de operários e camponeses trabalhando muito e ganhando pouco. Além disso, o governo absolutista do Czar Nicolau II desagradava o povo que queria uma lideran?a menos opressiva e mais democrática. A soma dos fatores levou a manifesta??es populares que fizeram o monarca renunciar ao poder e, no fim do processo, deram origem à Uni?o Soviética, o primeiro país socialista do mundo, que durou até o final do ano de 1991.
A Revolu??o compreendeu duas fases distintas:
- A Revolu??o de Fevereiro (mar?o de 1917, pelo calendário ocidental), que derrubou a monarquia do Czar Nicolau II, o último Czar a governar, e procurou estabelecer em seu lugar uma república de cunho liberal;
- A Revolu??o de Outubro (novembro de 1917, pelo calendário ocidental), na qual o Partido Bolchevique derrubou o Governo Provisório apoiado pelos partidos socialistas moderados[1] e imp?s o governo socialista soviético.
Antecedentes
[editar | editar código fonte]Até 1917, o Império Russo foi uma monarquia absolutista.[2] A monarquia era sustentada principalmente pela nobreza rural, dona da maioria das terras cultiváveis. Das famílias dessa nobreza saíam os oficiais do exército e os principais dirigentes da Igreja Ortodoxa Russa.
Pouco antes da Primeira Guerra Mundial, a Rússia tinha a maior popula??o da Europa, com cerca de 171 milh?es de habitantes em 1904. Defrontava-se também com o maior problema social do continente: a extrema pobreza da popula??o em geral.[3] Enquanto isso, as ideologias liberais e socialistas penetravam no país, desenvolvendo uma consciência de revolta contra os nobres. Entre 1860 e 1914, o número anual de estudantes universitários cresceu de 5 mil para 69 mil, e o número de jornais diários cresceu de 13 para 856.
A popula??o do Império Russo era formada por povos de diversas etnias, línguas e tradi??es culturais. Cerca de 80% desta popula??o era rural e 90% n?o sabiam ler e escrever, sendo submetida pelos senhores feudais, em troca de prote??o, ideia vigorada na concep??o dos Três Estamentos, as castas da sociedade: nobreza, clero e servos. Com a industrializa??o foi-se estabelecendo progressivamente uma classe operária, que possuía aspira??es para melhorar sua condi??o de vida, perspectiva esta aproveitada mais tarde pelos bolcheviques. A situa??o de extrema pobreza em que vivia a popula??o tornou-se assim um campo fértil para o florescimento de ideias socialistas.
A decadência da monarquia czarista
[editar | editar código fonte]Para entender as causas da Revolu??o Russa é fundamental conhecer o desenvolvimento básico das estruturas socioecon?micas na Rússia durante o governo dos três últimos czares.
Alexandre II (1858 - 1881)
[editar | editar código fonte]
Alexandre II da Rússia tinha consciência da necessidade de se promover reformas modernizadoras no país para aliviar as tens?es sociais internas e transformar a Rússia num Estado mais respeitado internacionalmente. Com sua política reformista, Alexandre II promoveu, por exemplo:
- a aboli??o da servid?o agrária,[4] beneficiando cerca de 40 milh?es de camponeses que ainda permaneciam numa rela??o de pertencimento à terra, com ideias ainda associadas ao feudalismo dos séculos antecessores;
- o incentivo ao ensino elementar e a concess?o de autonomia acadêmica às universidades;
- a concess?o de maior autonomia administrativa aos diferentes governos das províncias.
Mesmo sem provocar altera??es significativas na estrutura social existente na Rússia, a política reformista do czar encontrou forte oposi??o das classes conservadoras da aristocracia, extremamente sensíveis a quaisquer perdas de privilégios sociais em favor de concess?es ao povo.
Apesar das medidas reformistas, o clima de tens?o social continuava aumentando entre os setores populares. A terra distribuída aos camponeses era insuficiente, estando fortemente concentrada nas m?os de uma aristocracia latifundiária. A esta faltavam, no entanto, recursos técnicos e financeiros para uma moderniza??o da agricultura. Esses problemas se traduziam na baixa produtividade agrícola, que provocava frequentes crises de abastecimento alimentar, afetando tanto os camponeses quanto a popula??o urbana.
Em 1881, o czar Alexandre II foi assassinado por um dos grupos de oposi??o política (os Pervomartovtsky) que lutavam pelo fim da monarquia vigente, responsabilizada pela situa??o de injusti?a social existente.
Alexandre III (1881 - 1894)
[editar | editar código fonte]Após o assassinato de Alexandre II, as for?as conservadoras russas uniram-se em torno do novo czar, Alexandre III, que retomou o antigo vigor do regime monárquico absolutista.
Alexandre III concedeu grandes poderes à polícia política do governo (Okhrana),[5] que exercia severo controle sobre os setores educacionais, imprensa e tribunais, além dos dois importantes partidos políticos (Narodnik e o Partido Operário Social-Democrata Russo), que queriam acabar com a autocracia, e passaram a atuar na clandestinidade.
Impedidos de protestar contra a explora??o de que eram vítimas, camponeses e trabalhadores urbanos continuaram sob a opress?o da aristocracia agrária e dos empresários industriais. Estes, associando-se a capitais franceses,[5] impulsionavam o processo de industrializa??o do país. Apesar da repress?o política comandada pela Okhrana, as ideias socialistas eram introduzidas no país por intelectuais como: anarquistas clássicos, anarco-sindicalistas, socialistas "utópicos" e marxistas.
Alexandre III morreu em 1894.
Nicolau II (1894 - 1918)
[editar | editar código fonte]Nicolau II da Rússia, o sucessor de Alexandre III, procurou facilitar a entrada de capitais estrangeiros para promover a industrializa??o do país, principalmente da Fran?a, Alemanha, Inglaterra e Bélgica. Esse processo de industrializa??o ocorreu posteriormente ao da maioria dos países da Europa Ocidental.[4] O desenvolvimento capitalista russo foi ativado por medidas como o início da exporta??o do petróleo, a implanta??o de estradas de ferro e da indústria siderúrgica.
Os investimentos industriais foram concentrados em centros urbanos populosos, como Moscovo, S?o Petersburgo, Odessa e Kiev. Nessas cidades, formou-se um operariado de aproximadamente 3 milh?es de pessoas, que recebiam salários miseráveis e eram submetidas a jornadas de 12 a 16 horas diárias de trabalho, n?o recebiam alimenta??o e trabalhavam em locais imundos, sujeitos a doen?as. Nessa dramática situa??o de explora??o do operariado, as ideias socialistas encontraram um campo fértil para o seu florescimento.[3]
Terror Revolucionário no Império Russo
[editar | editar código fonte]Na segunda metade do século XIX e no início do século XX desenvolveu-se no Império Russo o terror revolucionário, uma série de ac??es levadas a cabo por movimentos políticos de esquerda russos com o objectivo de provocar uma revolu??o social.[6] Este fenómeno apareceu pela primeira vez como um fenómeno de massas após a reforma camponesa do czar Alexandre II, em 1861. No ano seguinte, Pyotr Zaichnevsky lan?aria a sua proclama??o chamada "Rússia Jovem", onde proclamaria:[7]
Em breve, chegará o dia em que desfraldaremos a grande bandeira do futuro, a bandeira vermelha, e com um forte grito de "Viva a república social e democrática da Rússia!" iremos ao Palácio de Inverno para exterminar os que aí vivem ... Neste último caso, com plena fé em nós próprios, nas nossas próprias for?as, na simpatia do povo por nós, no futuro glorioso da Rússia, por sermos os primeiros para realizar a grande obra do socialismo, gritaremos "aos machados" ... e depois atacaremos o Partido Imperial, sem piedade, pois agora n?o tem piedade de nós, atacaremos nas pra?as, se aquele bastardo vil ousar sair para dentro delas, atacaremos nas casas, atacaremos nos becos estreitos das cidades, nas ruas largas das capitais, atacaremos nas vilas e aldeias! Lembre-se, ent?o, que aquele que n?o está connosco estará contra nós, aquele que está contra nós é nosso inimigo, e os inimigos devem ser exterminados por todos os meios.
Em seu desenvolvimento, o terror revolucionário na Rússia teve dois picos distintos: no início das décadas de 1870 e 1880 e no início do século XX com um período especial de crise de 1905 a 1907.[8] De acordo com os cálculos de A. Geifman, no século XIX cerca de 100 pessoas foram mortas por radicais de esquerda na Rússia e o número de ataques terroristas n?o ultrapassou 40.[9] Entre 1901 e 1911, um total de 16 800 pessoas foram contadas (incluindo feridos) que foram vítimas de atos de terror.
O Partido Operário Social-Democrata Russo (POSDR)
[editar | editar código fonte]Com o desenvolvimento da industrializa??o e o maior relacionamento com a Europa Ocidental, a Rússia recebeu do exterior novas correntes políticas que chocavam com o antiquado absolutismo do governo russo. Entre elas destacou-se a corrente inspirada no marxismo, que deu origem ao Partido Operário Social-Democrata Russo.
O POSDR foi violentamente combatido pela Okhrana. Embora tenha sido desarticulado dentro da Rússia em 1898, voltou a organizar-se no exterior, tendo como líderes principais Gueorgui Plekhanov, Vladimir Ilyich Ulyanov (conhecido como Lênin)[4] e Lev Bronstein (conhecido como Trotsky).
A divis?o do Partido: Mencheviques e Bolcheviques
[editar | editar código fonte]Em 1903, divergências quanto à forma de a??o levaram os membros do partido POSDR a se dividir em dois grupos básicos?[10]
- os mencheviques: oriundos da Segunda Internacional ou a Nova internacional, oriundos do possibilismo, liderados por Martov, defendiam que os trabalhadores podiam conquistar o poder participando normalmente das atividades políticas. Acreditavam, ainda, que era preciso esperar o pleno desenvolvimento capitalista da Rússia e o desabrochar das suas contradi??es para se dar início efetivo à a??o revolucionária. Como esses membros tiveram menos votos em rela??o ao outro grupo, ficaram conhecidos como mencheviques, que significa "minoria".
- os bolcheviques: oriundos da Primeira e Segunda Internacional, oriundos do socialismo revolucionário e marxismo, liderados por Lenin, defendiam que os trabalhadores somente chegariam ao poder pela luta revolucionária. Pregavam a forma??o de uma ditadura do proletariado,[4] na qual também estivesse representada a classe camponesa. Como esse grupo obteve mais adeptos, ficou conhecido como bolchevique, que significa "maioria". Trotsky, que inicialmente n?o se filiou a nenhuma das fac??es, aderiu aos bolcheviques mais tarde, em 1917.
Revolta de 1905
[editar | editar código fonte]Em 1904, a Rússia, que desejava expandir-se para o oriente, entrou em guerra contra o Jap?o devido à posse da Manchúria, mas foi derrotada. A situa??o socioecon?mica do país agravou-se[3] e o regime político do czar Nicolau II foi abalado por uma série de revoltas em 1905, envolvendo operários, camponeses, marinheiros (como a revolta no navio coura?ado Kniaz Potemkin Tavricheski[11]) e soldados do exército. Greves e protestos contra o regime absolutista do czar explodiram em diversas regi?es da Rússia. Em S?o Petersburgo, foi criado um soviete (conselho operário) para auxiliar na coordena??o das várias greves e servir de palco de debate político.
Diante do crescente clima de revolta, o czar Nicolau II prometeu realizar, pelo Manifesto de Outubro, grandes reformas no país: estabeleceria um governo constitucional, dando fim ao absolutismo, e convocaria elei??es gerais para o parlamento (a Duma), que elaboraria uma constitui??o para a Rússia. Os partidos de orienta??o liberal burguesa (como o Partido Constitucional Democrata ou Partido dos Cadetes) deram-se por satisfeitos com as promessas do czar, deixando os operários isolados.
Terminada a guerra contra o Jap?o, o governo russo mobilizou suas tropas especiais (cossacos) para reprimir os principais focos de revolta dos trabalhadores. Diversos líderes revolucionários foram presos, desmantelando-se o Soviete de S?o Petersburgo. Assumindo o comando da situa??o, Nicolau II deixou de lado as promessas liberais que tinha feito no Manifesto de Outubro. Apenas a Duma continuou funcionando, mas com poderes limitados e sob intimida??o policial das for?as do governo.
A Revolu??o Russa de 1905, mais conhecida como "Domingo Sangrento",[2] tinha sido derrotada por Nicolau II, mas serviu de li??o para que os líderes revolucionários avaliassem seus erros e suas fraquezas e aprendessem a superá-los. Segundo Lenin, foi um ensaio geral para a Revolu??o Russa de 1917.[10]
Revolu??o de 1917
[editar | editar código fonte]A queda do Czar e o processo revolucionário
[editar | editar código fonte]Mesmo abatida pelos reflexos da derrota militar frente ao Jap?o, a Rússia envolveu-se em outro grande conflito, a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), em que também sofreu pesadas derrotas nos combates contra os alem?es.[10] A longa dura??o da guerra provocou uma crise de abastecimento alimentar nas cidades, desencadeando uma série de greves e revoltas populares.[4] Incapaz de conter a onda de insatisfa??es, o regime czarista mostrava-se intensamente debilitado.[12]

Numa das greves em Petrogrado (atualmente S?o Petersburgo, ent?o capital do país), Nicolau II toma a última das suas muitas decis?es desastrosas: ordena aos militares que disparem sobre a multid?o e contenham a revolta. Partes do exército, sobretudo os soldados, apoiaram a revolta. A violência e a confus?o nas ruas tornam-se incontroláveis. Segundo o jornalista francês Claude Anet, em S?o Petersburgo, cerca de 1,5 mil pessoas foram mortas e cerca de 6 mil ficaram feridas.
Em 15 de mar?o de 1917, o conjunto de for?as políticas de oposi??o (liberais, burguesas e socialistas) depuseram o czar Nicolau II, dando início à Revolu??o Russa.[12] Czar, esposa e filhos foram executados simultaneamente.
Revolu??o de Fevereiro ou Revolu??o Branca
[editar | editar código fonte]A primeira fase, conhecida como Revolu??o de Fevereiro, ocorreu de mar?o a novembro de 1917 e durou 1 semana.[13]
Em 23 de Fevereiro (C.J.) (8 de mar?o, C.G.), uma série de reuni?es e passeatas aconteceram em Petrogrado, por ocasi?o do Dia Internacional das Mulheres. Nos dias que se seguiram, a agita??o continuou a aumentar, recebendo ades?o das tropas encarregadas de manter a ordem pública, que se recusavam a atacar os manifestantes.
No dia 27 de fevereiro (C.J.), um mar de soldados e trabalhadores com trapos vermelhos em suas roupas invadiu o Palácio Tauride, onde a Duma se reunia. Durante a tarde, formaram-se dois comitês provisórios em sal?es diferentes do palácio. Um, formado por deputados moderados da Duma, se tornaria o Governo Provisório. O outro era o Soviete de Petrogrado, formado por trabalhadores, soldados e militantes socialistas de várias correntes.[4]
Temendo uma repeti??o do Domingo Sangrento, o Gr?o-Duque Mikhail ordenou que as tropas leais baseadas no Palácio de Inverno n?o se opusessem à insurrei??o e se retirassem. Em 2 de Mar?o, cercado por amotinados, Nicolau II assinou sua abdica??o.
Após a derrubada do czar, instalou-se o Governo Provisório, comandado pelo príncipe Georgy Lvov,[10] um latifundiário, e tendo Alexander Kerenski como Ministro da Guerra. Era um governo de caráter liberal burguês, comprometido com a manuten??o da propriedade privada e interessado em manter a participa??o russa na Primeira Guerra Mundial. Enquanto isso, o Soviete de Petrogrado reivindicava para si a legitimidade para governar.[12] Já em 1 de mar?o, o Soviete ordenava ao exército que lhe obedecesse, em vez de obedecer ao Governo Provisório. O Soviete queria dar terra aos camponeses, um exército com disciplina voluntária e oficiais eleitos democraticamente, e o fim da guerra, objetivos muito mais populares do que os almejados pelo Governo Provisório.
Com ajuda alem?, Lenin regressa à Rússia em abril (C.J.), pregando a forma??o de uma república dos sovietes, bem como a nacionaliza??o dos bancos e da propriedade privada. Seu principal lema era: todo o poder aos sovietes.[14]
Entretanto, o processo de desintegra??o do Estado russo continuava: a comida era escassa, a infla??o alcan?ava a casa dos 1 000%, as tropas desertavam do fronte matando seus oficiais, propriedades da nobreza latifundiária eram saqueadas e queimadas. Nas cidades, conselhos operários foram criados na maioria das empresas e fábricas. A Rússia ainda continuava na guerra.
Revolu??o de Outubro ou Revolu??o Vermelha
[editar | editar código fonte]
A segunda fase, conhecida como Revolu??o de Outubro, teve início em novembro de 1917 e tinha como exigências a saída da guerra, o fim da carestia e a reforma agrária,[13][15] sendo que 200 mil pessoas participaram dos protestos contra o czar que ainda tinha uma base de apoio.[13]
Em sua passagem pela Alemanha, retornando de seu exílio na Suí?a, Lenin negociou com o governo alem?o o recebimento de 40 milh?es de goldmarks para financiar sua revolta.[16] A atua??o de Aleksandr Parvus foi decisiva para essa negocia??o - ele que, durante anos, buscou ajuda do Império Alem?o para financiar revoltas na Rússia.[17][18] Nas Teses de Abril, Lenin deixava claro seu desejo de tirar a Rússia da grande guerra, o que era vital para os alem?es.[16] Financiando os bolcheviques, os alem?es pretendiam derrubar o governo provisório, o que for?aria a Rússia a retirar-se da guerra, encerrando as atividades na frente Oriental permitindo ao Deutsches Heer (exército imperial alem?o) concentrar todas as suas for?as na frente Ocidental.[16]
Na madrugada do dia 25 de outubro, os bolcheviques, liderados por Lênin, Zinoviev e Radek, com a ajuda de elementos anarquistas e Socialistas Revolucionários, cercaram a capital, onde estavam sediados o Governo Provisório e o Soviete de Petrogrado. Muitos foram presos, mas Kerenski conseguiu fugir.[10] à tarde, numa sess?o extraordinária, o Soviete de Petrogrado delegou o poder governamental ao Conselho dos Comissários do Povo,[10] dominado pelos bolcheviques e dissolveu a antiga assembleia constituinte.[13] O Comitê Executivo do mesmo Soviete de Petrogrado rejeitou a decis?o dessa assembleia e convocou os sovietes e o exército a defender a Revolu??o contra o golpe bolchevique. Entretanto, os bolcheviques predominaram na maior parte das províncias de etnia russa. O mesmo n?o se deu em outras regi?es, tais como a Finlandia, a Pol?nia e a Ucrania.

Em 3 de novembro, um esbo?o do Decreto sobre o Controle Operário foi publicado. Esse documento instituía a autogest?o em todas as empresas com cinco ou mais empregados. Isto acelerou a tomada do controle de todas as esferas da economia por parte dos conselhos operários, e provocou um caos generalizado, ao mesmo tempo que acelerou ainda mais a fuga dos proprietários para o exterior. Mesmo Emma Goldman viria a reconhecer que as empresas que se encontravam em melhor situa??o eram justamente aquelas em que os antigos proprietários continuavam a exercer fun??es gerenciais. Entretanto, este decreto levou a classe trabalhadora a apoiar o recém-criado e ainda fraco regime bolchevique, o que possivelmente teria sido o seu principal objetivo. Durante os meses que se seguiram, o governo bolchevique procurou ent?o submeter os vários conselhos operários ao controle estatal, por meio da cria??o de um Conselho Pan-Russo de Gest?o Operária. Os anarquistas se opuseram a isto, mas foram voto vencido.
Era consenso entre todos os partidos políticos russos de que seria necessária a cria??o de uma assembleia constituinte, e que apenas esta teria autoridade para decidir sobre a forma de governo que surgiria após o fim do absolutismo. As elei??es para essa assembleia ocorreram em 12 de novembro de 1917, como planejado pelo Governo Provisório, e à exce??o do Partido Constitucional Democrata, que foi perseguido pelos bolcheviques, todos os outros puderam participar livremente. Os socialistas revolucionários receberam duas vezes mais votos do que os bolcheviques, e os partidos restantes receberam muito poucos votos. Em 26 de dezembro, Lênin publicou suas Teses sobre a assembleia constituinte, onde ele defendia os sovietes como uma forma de democracia superior à assembleia constituinte. Até mesmo os membros do partido bolchevique compreenderam que preparava-se o fechamento da assembleia constituinte, e a maioria deles foram contra isto, mas o Comitê Central do partido ordenou-lhes que acatassem a decis?o de Lênin.
Na manh? de 5 de janeiro de 1918, uma imensa manifesta??o pacífica a favor da assembleia constituinte foi dissolvida à bala por tropas leais ao governo bolchevique. A assembleia constituinte, que se reuniu pela primeira vez naquela tarde, foi dissolvida na madrugada do dia seguinte. Pouco a pouco, se tornou claro que os bolcheviques pretendiam criar uma ditadura para si, inclusive contra os partidos socialistas revolucionários. Isto levou os outros partidos a atuarem na ilegalidade, sendo que alguns deles passariam à resistência armada ao governo.

Durante este período, o governo bolchevique tomou uma série de medidas de impacto, como:
- Pedido de paz imediata: em mar?o de 1918 foi assinado, com a Alemanha, o Tratado de Brest-Litovski,[4] no qual a Rússia abriu m?o do controle sobre a Finlandia, Países bálticos (Est?nia, Let?nia e Lituania), Pol?nia, Bielorrússia e Ucrania, bem como de alguns distritos turcos e georgianos antes sob seu domínio. A saída da Rússia da Grande Guerra, era o objetivo alem?o ao financiar o movimento bolchevique.[19] O II Reich p?de ent?o iniciar a ofensiva da Primavera na frente Ocidental e, esteve próximo de vencer a I Guerra Mundial, o que só n?o foi possível devido a deficiências logísticas e pela entrada dos EUA no conflito.[18]
- Confisco de propriedades privadas: grandes propriedades foram tomadas dos aristocratas e da Igreja Ortodoxa, para serem distribuídas entre o povo.
- Declara??o do direito nacional dos povos: o novo governo comprometeu-se a acabar com a domina??o exercida pelo governo russo sobre regi?es tais como a Finlandia, a Geórgia ou a Armênia.
- Estatiza??o da economia: o novo governo passou a intervir diretamente na vida econ?mica, nacionalizando diversas empresas.[4]
Guerra civil
[editar | editar código fonte]Durante o curto período em que os territórios cedidos no Tratado de Brest-Litovski estiveram em poder do Exército Imperial Alem?o, as várias for?as antibolcheviques puderam organizar-se e armar-se. Estas for?as dividiam-se em três grupos que também lutavam entre si: 1) czaristas, 2) liberais, eseritas ("SR's", socialistas revolucionários) e metade dos socialistas e 3) anarquistas. Com a derrota do Império Alem?o em 1919, esses territórios tornaram-se novamente alvo de disputa, bem como bases das quais partiriam for?as que pretendiam derrubar o governo bolchevique.[20]
Ao mesmo tempo, Trotsky se ocupou em organizar o novo Exército Vermelho.[21] Com a ajuda deste, os bolcheviques mostraram-se preparados para resistir aos ataques do também recém formado Exército polonês, dos Exércitos Brancos de Denikin, Kolchak, Yudenich e Wrangel (que se dividiam entre as duas primeiras fac??es citadas no parágrafo anterior, ver: Movimento Branco), e também para suprimir o anarquista Exército Negro[22] de Nestor Makhno durante a Revolu??o Ucraniana e a Revolta de Kronstadt, ambas de forte inspira??o anarquista. A terceira for?a que atuou no conflito foi nacionalista Exército Verde.[22] No início de 1921, encerrava-se a guerra civil, com a vitória do Exército Vermelho. O Partido Bolchevique, que desde 1918 havia alterado sua denomina??o para Partido Comunista, consolidava a sua posi??o no governo.[20]
Cria??o da Uni?o Soviética
[editar | editar código fonte]
Terminada a guerra civil, a Rússia estava completamente arrasada, com graves problemas para recuperar sua produ??o agrícola e industrial. Visando promover a reconstru??o do país, Lenin criou, em fevereiro de 1921, a Comiss?o Estatal de Planifica??o Econ?mica ou GOSPLAN, encarregada da coordena??o geral da economia do país. Pouco tempo depois, em mar?o de 1921, adaptou-se um conjunto de medidas conhecidas como Nova Política Econ?mica ou NEP.[4] Entre as medidas tomadas pela NEP destacam-se: liberdade de comércio interno, liberdade de salário aos trabalhadores, autoriza??o para o funcionamento de empresas particulares e permiss?o de entrada de capital estrangeiro para a reconstru??o do país. O Estado russo continuou, no entanto, exercendo controle sobre setores considerados vitais para a economia: o comércio exterior, o sistema bancário e as grandes indústrias de base.
O Governo Operário na Uni?o Soviética
[editar | editar código fonte]Desde 1918, após uma tentativa de assassinato de Lenin no mês de agosto com a participa??o de membros do partido Socialista, encarregou-se de combater as fac??es de oposi??o no interior do Partido e de garantir os postos importantes da administra??o estatal para pessoas da inteira confian?a do regime, o que foi por ele utilizado para impor à administra??o interna a hegemonia do seu grupo pessoal.
Em dezembro de 1922, foi organizado um congresso geral de todos os sovietes, ocorrendo a funda??o da Uni?o das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). O governo da Uni?o, cujo órg?o máximo era o Soviete Supremo (Legislativo), passou a ser integrado por representantes das diversas repúblicas.
Competia ao Soviete Supremo eleger um comitê executivo (Presidium), dirigido por um presidente a quem se reservava a fun??o de chefe de estado. Competiam ao governo da Uni?o as grandes tarefas relativas ao comércio exterior, política internacional, planifica??o da economia, defesa nacional, entre outros.
Paralelamente a essa estrutura formal, estava o Partido Comunista, que controlava, efetivamente, o poder da URSS. Sua fun??o era controlar os órg?os estatais, estimulando sua atividade e verificando sua lealdade e manter os dirigentes em contato permanente com as massas. Também assegurava à popula??o a difus?o das ideologias vindas da alta cúpula.
A ascens?o de Stálin
[editar | editar código fonte]Lênin, o fundador do primeiro Estado socialista, morreu em janeiro de 1924.[4] Teve início, ent?o, uma grande luta interna pela disputa do poder soviético. Num primeiro momento, entre os principais envolvidos nesta disputa pelo poder figuravam Trotski e Stalin[10] (ver: Divergências entre Stalin e Trotsky).
Trotski defendia a teoria da revolu??o permanente, segundo a qual o socialismo somente seria possível se fosse construído à escala internacional. Ou seja, a revolu??o socialista deveria ser levada à Europa e ao mundo.
Opondo-se a tese trotskista, Stalin defendia a constru??o do socialismo em um só país. Pregava que os esfor?os por uma revolu??o permanente comprometeriam a consolida??o interna do socialismo na Uni?o Soviética.
A tese de Stalin tornou-se vitoriosa. Foi aceita e aclamada no XIV Congresso do Partido Comunista.
Trotski foi destituído das suas fun??es como comissário de guerra, expulso do Partido e, em 1929, deportado da Uni?o Soviética.[4] Tempos depois, em 1940, o antigo líder do Exército Vermelho foi assassinado no México, a mando de Stalin,[4] com um golpe de picareta na cabe?a, por Ramón Mercader, agente do NKVD.
O governo de Stálin
[editar | editar código fonte]A partir de dezembro de 1929, Stalin converteu-se no ditador absoluto da Uni?o Soviética[23] para outros em um líder comunista.[24] O método que utilizou para a total conquista do poder político teve como base a sua habilidade no controle da máquina burocrática do Partido e do Estado, bem como a montagem de um implacável sistema de repress?o política de todos os opositores (ver: Repress?o política na Uni?o Soviética). Desse modo, Stalin conseguiu eliminar do Partido, do Exército e dos principais órg?os do Estado todos os antigos dirigentes revolucionários, muitos dos quais tinham sido grandes companheiros de Lénin, como Zinoviev, Bukharin, Kamenev, Rikov, Muralov entre outros.[25]
Depois de presos e torturados, os opositores de Stalin eram for?ados a confessar crimes de espionagem que n?o haviam praticado. Assim, conhecidos bolcheviques foram executados como traidores da pátria. Era a farsa jurídica que caracterizou as chamadas depura??es[25][26] (ver: Grande Expurgo).
Durante o período stalinista (1924 - 1953) calcula-se que o terror político soviético foi responsável pela pris?o de mais de cinco milh?es de cidad?os e pela morte de mais de 23 milh?es de pessoas.[27]
Houve êxito na reconstru??o do país e na eleva??o do nível econ?mico e cultural da popula??o soviética tornando a URSS, juntamente com os Estados Unidos, após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) uma das superpotências mundiais.[28]
Com a vitória dos aliados da II Guerra Mundial sobre as potências do Eixo nazifascista liderado por Alemanha Nazista, Império do Jap?o e Itália fascista, a Uni?o Soviética, o principal oponente da Alemanha na Europa passou a dispor de enorme prestígio internacional, mas teve enormes perdas humanas e materiais. O governo de Stalin terminou com sua morte no ano de 1953.[28]
Rela??es diplomáticas com Portugal
[editar | editar código fonte]A Revolu??o de Fevereiro de 1917 teve uma enorme repercuss?o nas rela??es diplomáticas luso-soviéticas, que foram cortadas até 1974. Todavia, ao longo desses 57 anos, rela??es comerciais entre Portugal e a Rússia (e, posteriormente, a Uni?o Soviética) nunca deixaram de existir.[29]
Ver também
[editar | editar código fonte]- Contrarrevolu??o
- Conservadorismo
- George Gapon
- Gulag
- Leon Trótski
- Nikolai Gavrilovitch Tchernichevski
- Reacionário
- Revolu??o Bolchevique
- Tchorni Peredel
- Terror Vermelho
- Terror Revolucionário no Império Russo
- Velho bolchevique
Referências
- ↑ Rex A. Wade (2005). ?1 – The coming of revolution?. "The Russian Revolution, 1917" (em inglês). Cambridge: Cambridge University Press. p. 27. ISBN 9780521841559
- ↑ a b ?Revolu??o Russa?. Sua Pesquisa.com. Consultado em 28 de janeiro de 2009
- ↑ a b c ?História Geral – Revolu??o Russa?. Portal Brasil. Consultado em 28 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 29 de janeiro de 2009
- ↑ a b c d e f g h i j k l BRANCO, Eustáquio Lagoeiro Castelo. ?A Revolu??o Russa de 1917?. Eduque Net. Consultado em 28 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 11 de maio de 2008
- ↑ a b ?Gigante no ataque?. Veja Edi??o Especial República. Consultado em 29 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 2 de fevereiro de 2009
- ↑ Budnitskiy O. V. (2000) Terrorism in the Russian liberation movement: ideology, ethics, psychology (second half of the 19th and early 20th centuries)
- ↑ ?Молодая Россия?. web.archive.org. 16 de maio de 2020. Consultado em 5 de mar?o de 2021
- ↑ Geifman A. (1997) Revolutionary terror in Russia. 1894-1917.
- ↑ ?Рокки Т. Политический терроризм в Российской империи в 1901–1911 гг. и его место в исторической памяти России — АШПИ? (em russo). Consultado em 5 de mar?o de 2021
- ↑ a b c d e f g ?Revolu??o Russa?. Curso Objetivo. Consultado em 28 de janeiro de 2009
- ↑ ?Revolu??o Russa?. Curso Objetivo. Consultado em 28 de janeiro de 2009 Este navio foi palco de uma grande revolta de marinheiros da Revolu??o Russa, causada pela carne podre que lhes era servida nas refei??es. Esta revolta foi retratada no filme Bronenosets Potyomkin (1925) de Sergei Eisenstein.
- ↑ a b c ?Revolu??o Russa - Início. Domingo Sangrento, bolcheviques e mencheviques? (em inglês). UOL - Educa??o. pp. 3 Pedagogia & Comunica??o. Consultado em 23 de junho de 2012
- ↑ a b c d Punto por punto: ?Cómo pudo derrumbarse el Imperio ruso en poco más de una semana?
- ↑ ?A Revolu??o Soviética?. Histórianet. Consultado em 28 de janeiro de 2009
- ↑ Slogans de protesto
- ↑ a b c Deutsche Welle - 1917: Lênin retorna à Rússia. Acessado em 03/01/2016.
- ↑ Funda??o Maurício Grabois Arquivado em 24 de setembro de 2015, no Wayback Machine. - Do trem blindado a Brest-Litovsk (ou as concess?es do camarada Lênin). Acessado em 03/01/2016.
- ↑ a b Jornal GGN - Alexander Parvus e a a??o alem? na Revolu??o Russa. Acessado em 03/01/2016.
- ↑ área Militar - Barbarossa, 22-Jun-1941. Acessado em 03/01/2016.
- ↑ a b ?Guerra Civil Russa? (em inglês). Infopédia. Consultado em 23 de junho de 2012
- ↑ ?Apontamentos sobre Trotsky – O mito e a realidade?. Alentejo Popular On-line. 11 de dezembro de 2008. Consultado em 29 de janeiro de 2009. Arquivado do original em 12 de fevereiro de 2009
- ↑ a b Societal Dynamics: Understanding Social Knowledge and Wisdom. Autor: Frederick Betz. Springer Science & Business Media, 2011, pág. 43, (em inglês) ISBN 9780435327194 Adicionado em 03/01/2016.
- ↑ ?Mundo - Cronologia - 1920?. Almanaque Folha. Consultado em 29 de janeiro de 2009
- ↑ Nassif, Luis (22 de fevereiro de 2013). ?Para líder comunista russo, socialismo soviético é o futuro?. Jornal GGN. Consultado em 7 de outubro de 2024
- ↑ a b Martin McCauley (1994). ?3?. "The Soviet Union 1917-1991". England: Longman Group Limited. p. 100-108. ISBN 0-582-01323-2
- ↑ ?Khrushchev's speech struck a blow at the totalitarian system? (em inglês). BBC. Consultado em 18 de agosto de 2013
- ↑ ?Cópia arquivada?. Consultado em 6 de novembro de 2011. Arquivado do original em 4 de novembro de 2011
- ↑ a b ?Josef Stalin?. UOL Educa??o. Consultado em 30 de janeiro de 2009
- ↑ ?Portugal-Rússia: mais de dois séculos de rela??es oficiais?. Consultado em 6 de junho de 2009. Arquivado do original em 24 de abril de 2009
Bibliografia
[editar | editar código fonte]- Beckett, Ian F.W. (2007). The Great war (em inglês) 2 ed. [S.l.]: Longman. ISBN 1-4058-1252-4. Consultado em 23 de junho de 2012
- Robert Paul Browder; Aleksandr Fyodorovich Kerensky (junho de 1961). The Russian Provisional Government, 1917: documents (em inglês). [S.l.]: 978-0-8047-0023-8. ISBN 978-0-8047-0023-8. Consultado em 23 de junho de 2012
- Malone, Richard (2004). Analysing the Russian Revolution (em inglês). Austrália: Cambridge University Press. ISBN 0-521-54141-7
- Robert Service (2005). A history of modern Russia from Nicholas II to Vladimir Putin (em inglês). [S.l.]: Harvard University Press. ISBN 978-0-674-01801-3. Consultado em 23 de junho de 2012
- Tames, Richard (1972). Last of the Tsars. Londres: Pan Books Ltd. ISBN 978-0-330-02902-5
- Rex A., Wade (2005). The Russian Revolution, 1917 (em inglês). [S.l.]: Cambridge University Press. Consultado em 23 de junho de 2012
Leitura adicional
[editar | editar código fonte]- ARRUDA, José Jobson e PILETTI, Nelson. Toda a História, Editora ática, S?o Paulo.
- MANDEL, David, The Petrograd workers and the soviet seizure of power, London, Macmillan, 1984.
- MEDVEDEV, Roy. Era Inevitável a Revolu??o Russa. Rio de Janeiro. Civiliza??o Brasileira.
- CROUZET, Maurice. História Geral das Civiliza??es, S?o Paulo, Difus?o Européia do Livro. 1969.
- TROTSKI, Leon. Como Fizemos a Revolu??o.S?o Paulo, Global
- WERTH, Nicolas. 1917: A Rússia em revolu??o, col. ?Descobrir?, série História, Lisboa: Quimera Editores, 2003.
Liga??es externas
[editar | editar código fonte]- ?A classe trabalhadora no Brasil sob o impacto da Revolu??o Russa de 1917.?. Artigo de Carlos Zacarias, professor de história do Brasil na UNEB e doutorando em história do norte e nordeste do Brasil na UFPE
- ?Revolu??o Russa?. Causas, características e consequências da Revolu??o Russa para o povo russo e o mundo.
- Revolu??o Russa de 1917: introdu??o, resumo e antecedentes
- ?A revolu??o russa e o sistema internacional?. Rubens Ricupero