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Igreja Católica Apostólica Ortodoxa | |
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![]() Emblema do Patriarcado Ecumênico de Constantinopla | |
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Orienta??o | Catolicismo ortodoxo |
Fundador | Jesus (conforme a Santa Tradi??o ortodoxa) |
Origem | Século I, na Judeia (província romana)[1] |
Sede | Descentralizada a nível diocesano, com sede honorária em Constantinopla e diversas sedes regionais |
Líder espiritual | Bartolomeu I de Constantinopla (honorariamente) |
Número de membros | 220 milh?es |
Países em que atua | No mundo inteiro, principalmente na Europa Oriental e Oriente Médio |
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Popula??o crist? ortodoxa ao redor do mundo |
A Igreja Ortodoxa, (em grego: ?ρθ??; romaniz.: orthós; lit. reto, correto e δ?ξα, romaniz.: dóxa: opini?o, glória;[2] literalmente, "igreja da opini?o correta" ou "igreja da glória verdadeira", como traduzido pelos eslavos) oficialmente Igreja Católica Ortodoxa[3][4][5] e também chamada de ortodoxia bizantina,[6][7] é a segunda maior igreja crist?,[nota 1][8][9] com aproximadamente 220 milh?es membros batizados.[10][11][12] Ela opera como uma comunh?o de igrejas autocéfalas, cada uma governada por seus bispos por meio de sínodos locais.[12] A igreja n?o tem autoridade central doutrinária ou governamental análoga ao chefe da Igreja Católica — o papa — mas o Patriarca Ecumênico de Constantinopla é reconhecido por eles como primus inter pares ("primeiro entre iguais").[13][14][15][16] Como uma das institui??es religiosas sobreviventes mais antigas do mundo, a Igreja Ortodoxa desempenhou um papel proeminente na história e na cultura da ásia Ocidental, do Cáucaso, do Leste e do Sudeste da Europa.[17]
A teologia ortodoxa é baseada nas Escrituras e na tradi??o sagrada, que incorpora os decretos dogmáticos dos sete concílios ecumênicos e os ensinamentos dos Padres da Igreja. A igreja ensina que é a igreja una, santa, católica e apostólica estabelecida por Jesus Cristo em sua Grande Comiss?o[18] e que seus bispos s?o os sucessores dos apóstolos de Cristo.[19] Sustenta que pratica a fé crist? original, transmitida pela sagrada tradi??o. Seus patriarcados, reminiscentes da pentarquia, e outras igrejas autocéfalas e aut?nomas, refletem uma variedade de organiza??o hierárquica. Reconhece sete sacramentos maiores, dos quais a Eucaristia é o principal, celebrado liturgicamente em sinaxe. A igreja ensina que, por meio da consagra??o invocada por um sacerdote, o p?o e o vinho do sacrifício tornam-se o corpo e o sangue de Cristo. A Virgem Maria é venerada na Igreja Ortodoxa como a portadora de Deus, honrada nas devo??es.
As igrejas de Constantinopla, Alexandria, Jerusalém e Antioquia — exceto por algumas quebras de comunh?o, como o cisma de Fócio ou o cisma de Acacia — compartilharam comunh?o com a Igreja de Roma até o Grande Cisma em 1054, que foi o culminar de crescentes disputas teológicas, políticas e culturais, particularmente sobre a autoridade do papa. Antes do Concílio de éfeso no ano 431, a Igreja do Oriente também compartilhava dessa comunh?o, assim como as várias igrejas ortodoxas orientais antes do Concílio de Calced?nia em 451, todas se separando principalmente por diferen?as na cristologia.
A Igreja Ortodoxa é a principal denomina??o religiosa na Rússia, Ucrania, Romênia, Grécia, Bielo-Rússia, Sérvia, Bulgária, Moldávia, Geórgia, Maced?nia do Norte, Chipre e Montenegro, e há minorias significativas na Síria, Iraque, Cazaquist?o, Alemanha, Espanha, Bósnia e Herzegovina, Líbano, Estados Unidos e Uzbequist?o. Embora originários da ásia Ocidental, a maioria dos crist?os ortodoxos agora vive no sudeste e leste da Europa e na Sibéria. Aproximadamente metade dos crist?os ortodoxos vive nos Estados pós-soviéticos, principalmente na Rússia.[20][21] Há também comunidades nas antigas regi?es bizantinas do norte da áfrica, no Mediterraneo oriental e entre as comunidades ortodoxas mais antigas do Oriente Médio, que est?o diminuindo devido à migra??o for?ada impulsionada pelo aumento da persegui??o religiosa.[22][23] As comunidades crist?s ortodoxas fora da ásia Ocidental, ásia Menor, Cáucaso e Europa Oriental, incluindo as da América do Norte, Europa Ocidental e Austrália, foram formadas por meio de diáspora, convers?es e atividades missionárias.
Nome e características
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Cristianismo |
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Parte de uma série sobre a |
Igreja Ortodoxa |
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Defini??o
[editar | editar código fonte]A Igreja Ortodoxa é definida como os crist?os orientais que reconhecem os sete concílios ecumênicos e est?o em comunh?o com o Patriarcado Ecumênico, o Patriarcado de Alexandria, o Patriarcado de Antioquia e o Patriarcado de Jerusalém. Assim, podemos compreender que as igrejas ortodoxas "s?o definidas positivamente por sua ades?o às defini??es dogmáticas dos sete concílios [ecumênicos], pelo forte senso de n?o ser uma seita ou uma denomina??o, mas simplesmente a continua??o da Igreja de Cristo". Outra característica a sua rejei??o da supremacia papal imediata e universal.[24]
Os sete concílios ecumênicos reconhecidos pelas igrejas ortodoxas orientais s?o: Niceia I, Constantinopla I, éfeso, Calced?nia, Constantinopla II, Constantinopla III e Niceia II.[25][26] Essas igrejas consideram o Concílio Quinisexto "compartilhar a autoridade ecumênica de Constantinopla III.[26] "Por um acordo que parece estar em vigor no mundo ortodoxo, possivelmente o concílio realizado em 879 para reivindicar o patriarca Fócio será em alguma data futura reconhecido como o oitavo concílio [ecumênico]" pela Igreja Ortodoxa.[25]
Nome
[editar | editar código fonte]De acordo com o ensinamento da igreja sobre a universalidade e com o Credo Niceno, as autoridades ortodoxas orientais insistiram que o nome completo da igreja sempre incluísse o termo "Católica", como em "Santa Igreja Católica Apostólica Ortodoxa".[27][28][29]
O nome oficial da Igreja Ortodoxa é a "Igreja Católica Ortodoxa".[3][4][5][30] é o nome pelo qual a igreja se refere a si mesma[31][32][33][34][35][36] e que é emitido em seus textos litúrgicos ou can?nicos.[37][38] Os teólogos ortodoxos orientais referem-se à igreja como "católica".[39][40] Este nome e variantes mais longas contendo "católico" também s?o reconhecidos e referenciados em outros livros e publica??es de escritores ortodoxos seculares ou n?o orientais.[41][42][43][44][45][46] O catecismo de Philaret (Drozdov) de Moscou publicado no século XIX é intitulado: O Catecismo Mais Longo da Igreja Ortodoxa, Católica e Oriental[47] (em russo: Пространный христианский катехизис православныя, кафолическия восточныя Церкви).
Desde os tempos antigos até o primeiro milênio, o grego foi a língua compartilhada mais prevalente nas regi?es demográficas onde o Império Bizantino floresceu, e o grego, sendo a língua na qual o Novo Testamento foi escrito, era a língua litúrgica primária da igreja. Por esta raz?o, as igrejas orientais às vezes eram identificadas como "gregas" (em contraste com a igreja "romana" ou "latina", que usava uma tradu??o latina da Bíblia), mesmo antes do Grande Cisma de 1054. Depois de 1054, "grego ortodoxo" ou "grego católico" marcava uma igreja como estando em comunh?o com Constantinopla, assim como "católica" marcava a comunh?o com a Igreja Católica.[48]
Em húngaro, a igreja ainda é comumente chamada de "grega oriental" (em húngaro: G?r?gkeleti). Essa identifica??o com o grego, porém, tornou-se cada vez mais confusa com o tempo. Os missionários trouxeram a Igreja Ortodoxa para muitas regi?es sem gregos étnicos, onde a língua grega n?o era falada. Além disso, as lutas entre Roma e Constantinopla para controlar partes do sudeste da Europa resultaram na convers?o de algumas igrejas à Igreja Católica, que ent?o também usou "greco-católico" para indicar o uso continuado dos ritos bizantinos. Hoje, apenas uma minoria de adeptos ortodoxos orientais usa o grego como língua de adora??o.[49][50]
História
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Antiguidade
[editar | editar código fonte]Até ao século XI, os crist?os da Igreja Ortodoxa e da Igreja Católica Romana têm uma história comum, que come?a com a institui??o do cristianismo por Jesus de Nazaré e sua difus?o por seus discípulos, que, como o relatado no livro bíblico dos Atos dos Apóstolos,[51] espalharam-se a partir da cidade de Jerusalém, fundando a primeira comunidade denominada crist? em Antioquia e depois se espalhando, ainda pelos mesmos, pela Europa Ocidental, Oriente Médio, ásia e Norte da áfrica. Por volta do século IV, a Cristandade já chegara às mais diversas regi?es, apesar das persegui??es movidas por poderes tradicionalmente pag?os, e diversas escolas exegéticas haviam se desenvolvido, como a Escola de Antioquia e a Escola Catequética de Alexandria. A ortodoxia crist?, no entanto, era amea?ada por diversas doutrinas consideradas heréticas, como o arianismo, o novacianismo e o adocionismo, além das muitas seitas gnósticas. Em 313, no entanto, o édito de Mil?o finalmente instituiu a liberdade religiosa no Império Romano, o que foi seguido por uma progressiva cristianiza??o do Império a partir da convers?o do imperador Constantino no ano de 324. Foi ent?o convocado o Primeiro Concílio de Niceia, que buscou a unifica??o da Cristandade, a solidifica??o dos preceitos da fé crist?, o anátema das principais heresias da época e a composi??o de um credo comum ortodoxo, o Credo Niceno.[52]
Neste Concílio, estabeleceu-se que em cada província civil do Império Romano o corpo dos bispos deveria ser encabe?ado pelo bispo da capital provincial (o bispo metropolita), mas reconheceu a autoridade super-metropolitana já exercida pelos bispos de Roma, Alexandria e Antioquia. Além disso, decretou que o bispo de Jerusalém tivesse direito a honra especial, embora n?o a autoridade sobre outros bispos.[53][54] Quando a residência do imperador romano e o senado foram transferidos para Constantinopla, em 330, o Bispo de Roma perdeu influência nas Igrejas orientais, em benefício do Bispo de Constantinopla. Ainda assim, Roma continuou a ter uma autoridade ecumênica especial devido à sua liga??o tradicional com o apóstolo Pedro e seu passado como capital do Império Romano.[55]
No ano de 381, foi realizado na parte oriental do império o Primeiro Concílio de Constantinopla, que decretou a divindade do Espírito Santo, lan?ando anátema sobre os macedonianos e tendo suas decis?es acatadas pelas igrejas ocidentais.[56] Em 431, o Primeiro Concílio de éfeso proclamou, a despeito dos nestorianos, que a Virgem Maria era a Teótoco ("M?e de Deus"), o que gerou a Igreja do Oriente, até hoje separada das grandes comunh?es crist?s. A grande maioria dos fiéis habitavam na índia e na Síria, após uma retra??o substancial da antes forte presen?a nestoriana na China e na ásia Central. Na índia, a maioria dos sucessores deste cisma passaram depois ao catolicismo oriental ou ao miafisismo.[57] Na Síria também muitos passaram ao catolicismo oriental e formaram a Igreja Católica Caldeia.[58] Em 451, o Concílio de Calced?nia condenou o monofisismo. Isto gerou um cisma na Igreja de Alexandria liderado por Dióscoro, que, apesar de n?o professar a doutrina monofisista de êutiques, rejeitava a resolu??o de Calced?nia, gerando a forma??o da Igreja Copta.[59][60] Progressivamente, grupos no Levante e na Armênia rejeitariam o Concílio e se uniriam aos coptas, dando origem às chamadas igrejas ortodoxas orientais, que ainda se expandiriam pela áfrica e índia.
Distanciamento entre Ocidente e Oriente
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Uma série de dificuldades estimulou um progressivo distanciamento entre Roma e os demais patriarcados. Primeiramente, a quebra da unidade política. Com a divis?o do Império Romano em 395 e a queda do Império Romano do Ocidente em 476, Oriente e Ocidente deixaram de estar sob o mesmo governo. No século VI, o imperador Justiniano I empreendeu uma série de campanhas militares na parte ocidental ocupada pelos germanicos e que resultou na conquista da península itálica, mas que foi posteriormente perdida no século VIII com a progressiva penetra??o dos lombardos. Mais tarde, com a ascens?o do Islamismo, as trocas econ?micas e os contatos por via marítima entre o Império Bizantino, de língua grega, e o Ocidente, de língua latina, se tornaram mais difíceis, e a unidade cultural entre os dois mundos deixou paulatinamente de existir. No século VIII, Roma colocou-se sob a prote??o do Império Carolíngio, o que criou uma situa??o em que as Igrejas em Roma e em Constantinopla estavam no seio de dois impérios distintos, fortes e autossuficientes, cada qual com sua própria tradi??o e cultura.
O primeiro grande cisma entre o Ocidente e o Oriente seria o Cisma Acaciano, a partir de 484, quando a tentativa por parte da Igreja de Constantinopla de reconciliar-se com os n?o calced?nios gerou desaprova??o por parte do Papa Félix III, ultimamente levando Acácio de Constantinopla a riscar o nome de Félix de seus dípticos. As tentativas de reconcilia??o só seriam vitoriosas na Páscoa de 519. No ano de 553, foi convocado o Segundo Concílio de Constantinopla, que aprofundou as decis?es do concílio ecumênico anterior. Tentativas posteriores de reconcilia??o com os n?o calced?nios levariam ao monotelismo e ao monoenergismo, condenados no Terceiro Concílio de Constantinopla em 681. Em 787, dado o surto iconoclasta em Constantinopla, Irene de Atenas convocou o Segundo Concílio de Niceia, para ratificar a ortodoxia da venera??o de imagens, especialmente pelo trabalho de S?o Jo?o de Damasco. Este episódio é frequentemente referido como "Triunfo da Ortodoxia".[61]
Além do anteriormente citado, a situa??o de afastamento ensejou uma escalada de divergências doutrinárias entre Oriente e Ocidente (em particular, a inclus?o no sexto século, pela Igreja Latina, da cláusula Filioque (significa "e do filho" e indicava que o Espírito Santo procedia tanto do pai como do Filho), no Credo niceno-constantinopolitano, considerada herética pelos ortodoxos) e a ado??o gradativa de rituais diferentes entre si. Ao mesmo tempo, acentuou-se a pretens?o, por parte de Roma, de exercer uma autoridade incontestada sobre todo o mundo crist?o, enquanto que Constantinopla aceitava somente que Roma tivesse uma posi??o de honra. O atrito entre Cristandade latina e grega se intensificou com a cristianiza??o do Império Búlgaro, quando missionários da Francia Oriental, da Alemanha e do Império Bizantino chocaram-se na regi?o, deflagrando disputas, por exemplo, quanto à linguagem dos ofícios e ao uso do Filioque, que mesmo ainda n?o utilizado em totalidade pela Igreja Latina, já fora introduzido pelos francos e alem?es.[52][62]
Tais disputas chegariam a seu ápice no Cisma de Fócio, quando, após o Imperador Miguel III, o ébrio depor o Patriarca Inácio I de Constantinopla em benefício de S?o Fócio em 858, o Papa Nicolau I condenou a Sé de Constantinopla em 863, que fatalmente excomungou o Papa em 867. Durante o Cisma, em 865, o príncipe Bóris I da Bulgária, temendo um invas?o bizantina, aceitou o batismo das m?os n?o do clero alem?o, mas do bizantino.[52] O cisma apenas seria resolvido em 867, com a morte de Miguel III, mas, em 879, Basílio I, o Maced?nio convocou o Quarto Concílio de Constantinopla, reabilitando S?o Fócio, que condenava em seus escritos o Filioque como blasfemo, além de dar autocefalia à Igreja da Bulgária.[63][64] Alguns autores ortodoxos chegam a considerar este o Oitavo Concílio Ecumênico.

O mesmo Patriarca Fócio foi conhecido por ter tomado esfor?os massivos para a cristianiza??o dos eslavos enviando os jovens missionários Cirilo e Metódio para a Grande Morávia no ano de 862, a pedido de seu próprio soberano, o Duque Rastislau. Para isto, os irm?os codificaram a língua eslava eclesiástica com base no dialeto que aprenderam dos eslavos de Sal?nica, compondo para tal o alfabeto glagolítico (baseado em seu conhecimento anterior de múltiplos sistemas de escrita) e traduziram a Bíblia e livros litúrgicos do rito bizantino para o idioma. Após a morte de Cirilo, Metódio e Rastislau, no entanto (os três hoje venerados como santos tanto na Igreja Ortodoxa quanto na Igreja Católica Romana), Zuentibaldo I, provavelmente por press?o do clero franco, perseguiu seus discípulos (chamados cirilo-metodistas), que foram presos, escravizados ou exilados para a Bulgária, onde seguiram sua miss?o evangélica sob a lideran?a de Santos Clemente de Ocrida e Naum de Preslava, em que compensaram a expuls?o do clero grego fornecendo ofícios em eslav?nico.[65][66][52] Os cirilo-metodistas ainda se expandiriam rapidamente para a Sérvia (que já era considerada um país crist?o por volta de 870, com a convers?o de Mutímero e outros nobres)[67] e à Rússia de Quieve.
Esta parte do clero franco que expulsara os missionários cirilo-metodistas de língua eslav?nica da Morávia aderia à chamada heresia trilíngue, ou heresia pilaciana, que dizia só ser possível adorar a Deus em hebraico, grego ou latim.[66][68]
Todas as supracitadas tens?es acumuladas fatalmente levaram à ruptura entre as igrejas, em 1054, com a excomunh?o mútua entre autoridades da Igreja Católica Ocidental e da Igreja Ortodoxa (Grécia, Rússia e outras terras eslavas, além de Anatólia, Cáucaso, Síria, Egito, etc., incluindo áreas onde muitos dos crist?os já pertenciam a Igrejas Ortodoxas Orientais). A essa divis?o a historiografia ocidental chama Cisma do Oriente ou Cisma do Oriente e do Ocidente, ou simplesmente Grande Cisma.
Ortodoxia grega nos séculos posteriores ao Cisma
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A rela??o entre a Igreja Ocidental e a Oriental fica ainda pior no decorrer da Quarta Cruzada, que sela a divis?o entre as igrejas. O saque à Basílica de Santa Sofia e o estabelecimento do Império Latino s?o até hoje motivos de tens?o, ainda que o primeiro tenha sido repudiado pelo Papa Inocêncio II à época, só sendo todavia emitidas desculpas oficiais por Jo?o Paulo II em 2004, aceites por Bartolomeu I de Constantinopla.
Tentou-se restabelecer a uni?o no Segundo Concílio de Lyon (em 1274) e no Concílio de Floren?a (em 1439). Foram feitas press?es para um restabelecimento da comunh?o neste segundo, ainda que canonicamente contestáveis e recebidas com oposi??o por personalidades como S?o Marcos de éfeso, mas a uni?o acabou se desfazendo com a Queda de Constantinopla. Algumas comunidades ortodoxas fatalmente entrariam em comunh?o em períodos diferentes, juntas formando parte das Igrejas Católicas Orientais.
Entre 1341 e 1351, foram congregados uma série de concílios, coletivamente conhecidos como Quinto Concílio de Constantinopla, afirmando a ortodoxia da teologia hesicasta de S?o Gregório Palamas, condenando o racionalismo do filósofo Barla?o da Calábria. Alguns ortodoxos chamam a este, o Nono Concílio Ecumênico.[69]
Em 1453, Constantinopla cai para o Império Otomano, que fatalmente toma quase todos os Bálc?s. O Egito era tomado pelo islamismo desde o século VIII, mas a Ortodoxia ainda era forte na Rússia, que passaria a ser referida como Terceira Roma.[70] O Patriarca de Constantinopla tinha autoridade administrativa sobre os rumes do Império Otomano, que permitia certa liberdade de culto no Império. No Império Russo, a Igreja Ortodoxa Russa era uma institui??o desconectada do Estado até 1666, com a deposi??o do Patriarca Nikon (conhecido pelas reformas que levaram ao cisma dos velhos crentes), influenciada por Aleixo I.
Sob o jugo otomano, os crist?os ortodoxos, organizados sob o millet romano, experienciaram um congelamento da antes florescente atividade missionária, além de eventuais mártires e uma hierarquia crescentemente corrompida em decorrência das pesadas taxa??es impostas pelos otomanos.[52] O berat, a aprova??o do sult?o para o ocupante do posto de Patriarca Ecumênico, por exemplo, era frequentemente vendido àquele que oferecesse mais dinheiro, e muitos patriarcas foram depostos e restituídos por quest?es financeiras: dos 159 patriarcas que ocuparam o trono durante o período otomano, apenas 21 tiveram mortes naturais enquanto exerciam o pontificado, enquanto 105 foram retirados pelos turcos, 27 abdicaram (frequentemente por coa??o externa) e 6 sofreram mortes violentas.[71] Por outro lado, o poder do Patriarca de Constantinopla teve sua máxima extens?o histórica com a subjuga??o de outros povos ortodoxos sob domínio turco, com o restante da Tetrarquia, ainda que canonicamente autocéfala, tendo extrema influência turca, e as Igrejas da Bulgária e Sérvia gradualmente passando para domínio direto de Constantinopla. Adicionalmente, a estrutura de imperium in imperio dos milletler permitiu que as identidades locais ortodoxas fossem preservadas através dos séculos, de forma que a partir do início do século XIX algumas culturas fossem restauradas como estados-na??es independentes.[52]
Idade Contemporanea
[editar | editar código fonte]No século XVIII, a Igreja Ortodoxa volta a estar presente no Hemisfério Ocidental, com a chegada de missionários russos ao Alasca em 1867, ent?o parte do Império Russo. Mesmo no atual estado norte-americano de Alasca, 12,5% da popula??o se declara ortodoxa.[72] Em 1721, Pedro I abole o Patriarcado e transforma a Igreja em uma institui??o estatal, o que só é interrompido com a Revolu??o de Outubro. O ressurgimento da posi??o, no entanto, n?o duraria muito, com o Patriarcado sendo extinto pelo governo comunista após a morte do Patriarca Tikhon. Em 1943, no entanto, o Patriarcado foi reinstituído por Joseph Stalin. Ainda haveria persegui??es sob Khrushchev, que chegou a fechar 12 mil igrejas. Menos de 7 mil permaneciam ativas à altura de 1982.[73] Hoje, de acordo com dados de 2016, a Igreja Ortodoxa Russa disp?e de cerca de 35 mil paróquias pelo mundo.[74]
Com o ateísmo de Estado dos regimes comunistas que se implantaram em na??es com presen?a ortodoxa como na Europa Oriental, regi?es asiáticas da Uni?o Soviética e China, a Igreja Ortodoxa sofreu fortemente com persegui??o e censura, o caso mais drástico provavelmente sendo o da Albania de Enver Hoxha, declarada oficialmente ateísta e tendo sua igreja nacional fechada entre 1967 e 1992.[75] Em outros países, no entanto, como na Romênia, a Igreja teve relativa liberdade, apesar do forte controle por parte da polícia e de experiências como as tentativas de lavagem cerebral de crentes na pris?o de Pite?ti, o que por fim seria rigorosamente punido pelo Estado.
Com a queda das ditaduras comunistas da Europa Oriental, come?ando pela Albania em 1976 e depois por uma queda abrupta de todas as restantes entre 1989 e 1992, as jurisdi??es da Igreja Ortodoxa oprimidas por estes regimes come?aram a tomar mais liberdade. Em 2007, a Igreja Ortodoxa Russa no Exterior, que se separara do Patriarcado de Moscou após o Patriarca Sérgio de Moscou, na pris?o, jurar alian?a ao Estado comunista, restaurou a comunh?o.[76] Em 2016, em Creta, foi congregado um Concílio Pan-Ortodoxo, como planejado desde os anos 60.
Organiza??o
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A Igreja Ortodoxa é uma comunh?o de igrejas autocéfalas (ou autodirigidas), com o Patriarca Ecumênico de Constantinopla reconhecido como tendo o status de primus inter pares. O patriarca de Constantinopla tem a honra de primazia, mas seu título é apenas o "primeiro entre iguais" e n?o tem autoridade real sobre outras igrejas além da Constantinopolitana e estabelece prerrogativas interpretadas pelo patriarca ecumênico,[77][78][79][80] embora às vezes o ofício do patriarca ecumênico tenha sido acusado de papismo Constantinopolitano ou Oriental.[81][82][83]
A Igreja Ortodoxa considera Jesus Cristo o cabe?a e a igreja o seu corpo. Acredita-se que a autoridade e a gra?a de Deus s?o transmitidas diretamente aos bispos ortodoxos e ao clero por meio da imposi??o de m?os — uma prática iniciada pelos apóstolos, e que esse vínculo histórico e físico ininterrupto é um elemento essencial da verdadeira igreja (Atos 8:17, 1 Tim 4:14, Hebreus 6:2). Os ortodoxos afirmam que a sucess?o apostólica requer fé apostólica, e os bispos sem fé apostólica, que est?o em heresia, perdem seu direito à sucess?o apostólica.[84] As igrejas ortodoxas se diferenciam de outras igrejas crist?s pela prática de "ritual e liturgia… rica em mistério e simbolismo", semelhante a seus pontos de vista sobre os sacramentos.[85]
A comunh?o ortodoxa é organizada em várias igrejas regionais, que s?o corpos de igrejas autocéfalas ou aut?nomasunificadas em teologia e adora??o. Estas incluem as quatorze igrejas autocéfalas de Constantinopla, Alexandria, Antioquia, Jerusalém, Geórgia, Chipre, Bulgária, Sérvia, Rússia, Grécia, Pol?nia, Romênia, Albania e República Tcheca e Eslováquia, que foram oficialmente convidadas para o Conselho Pan-Ortodoxo de 2016;[86] a Igreja Ortodoxa na América formada em 1970; a Igreja Ortodoxa da Ucrania criada em 2019; e a Igreja Ortodoxa Maced?nia – Arcebispado de Ohrid, concedida autocefalia pela Igreja Ortodoxa Sérvia em 2022;[87] bem como várias igrejas aut?nomas.[77] Cada igreja tem um bispo governante e um santo sínodo para administrar sua jurisdi??o e liderar a Igreja Ortodoxa na preserva??o e ensino das tradi??es apostólicas e patrísticas e práticas da igreja. Cada bispo tem um território sobre o qual governa.[78]
Jurisdi??es
[editar | editar código fonte]Abaixo, a lista das jurisdi??es que formam a Igreja Ortodoxa, com algumas das respectivas Igrejas aut?nomas e exarcados. Os quatro primeiros s?o os antigos patriarcados, que carregam a tradi??o da pentarquia. Os cinco seguintes s?o os novos patriarcados, posteriormente reconhecidos pelo Patriarca de Constantinopla. As seis últimas igrejas s?o autocéfalas, mas n?o têm seus líderes reconhecidos como patriarcas. As que n?o têm notas referentes a seu reconhecimento est?o em plena comunh?o.[88][89][90][91][92]
- Patriarcado de Constantinopla
- Igreja Ortodoxa Finlandesa
- Igreja Ortodoxa Apostólica Estoniana, autonomia reconhecida por Constantinopla, mas n?o por Moscou
- Patriarcado de Alexandria
- Patriarcado de Antioquia
- Patriarcado de Jerusalém
- Patriarcado da Bulgária, autocefalia reconhecida em 927
- Patriarcado da Geórgia, autocefalia reconhecida em 1008
- Patriarcado da Sérvia, autocefalia reconhecida em 1119
- Patriarcado de Moscou, autocefalia reconhecida em 1589
- Igreja Ortodoxa Ucraniana, autonomia reconhecida por Moscou, mas n?o por Constantinopla
- Igreja Ortodoxa Japonesa, autonomia reconhecida por Moscou, mas n?o por Constantinopla
- Igreja Ortodoxa Chinesa, autonomia reconhecida por Moscou, mas n?o por Constantinopla; situa??o excepcional[93]
- Patriarcado da Romênia, autocefalia reconhecida em 1925
- Igreja Ortodoxa Polonesa
- Igreja de Chipre
- Igreja da Grécia
- Igreja Ortodoxa Albanesa
- Igreja Ortodoxa Tcheca e Eslovaca
- Igreja Ortodoxa Maced?nia, autocefalia reconhecida em 2022[94]
- Igreja Ortodoxa na América, reconhecida como autocéfala pela Russa, a Búlgara, a Georgiana, a Polonesa e a Tcheca e Eslovaca
- Igreja Ortodoxa da Ucrania, reconhecida como autocéfala por Constantinopla, Alexandria, Igreja da Grécia e Igreja do Chipre.[95][96][97][98][99][100]
Entre as Igrejas semiaut?nomas temos a Igreja Ortodoxa Cretense, Igreja Ortodoxa Estoniana, Igreja Ortodoxa da Let?nia e a Igreja Ortodoxa Russa no Exterior. Entre as Igrejas n?o reconhecidas, seja por cisma ou por n?o reconhecimento de seu autogoverno por nenhuma institui??o sen?o elas mesmas, temos:
- A Metrópole da Bessarábia, proclamada aut?noma dentro da Romena, mas objeto de oposi??o por parte da Russa.
Igrejas extintas
[editar | editar código fonte]Anteriormente, existiram na Ucrania duas denomina??es n?o reconhecidas pela comunidade ortodoxa internacional. S?o elas a Patriarcado de Kiev e a Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana. Em 15 de dezembro de 2018, as duas igrejas, juntamente com parte da Igreja Ortodoxa Ucraniana (Patriarcado de Moscou) — à época a única igreja can?nica no país — , realizaram o Concílio de Unifica??o, e se fundiram para formar a atual Igreja Ortodoxa da Ucrania.[101]
Cismas entre as Igrejas
[editar | editar código fonte]Em outubro de 2018, o Patriarcado de Constantinopla anulou a excomunh?o do clero da Patriarcado de Kiev e a Igreja Ortodoxa Autocéfala Ucraniana, com o objetivo de reconhecer a autocefalia da recém-formada Igreja Ortodoxa da Ucrania. Por essa raz?o, a Igreja Ortodoxa Russa, da qual anteriormente fazia parte a Igreja Ortodoxa Ucraniana can?nica, rompeu a comunh?o com Constantinopla.[102] Posteriormente o Patriarcado de Alexandria, a Igreja do Chipre e a Igreja da Grécia também reconheceram a Igreja Ortodoxa da Ucrania, raz?o pela qual a Igreja Ortodoxa Russa rompeu rela??es com essas Igrejas também.[95][96][97][98][99][100]
Outra ruptura parcial de comunh?o ocorre entre Antioquia e Jerusalém desde abril de 2014, em virtude da discordancia sobre qual das duas teria jurisdi??o sobre o Catar.[103]
Filia??o
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As estimativas mais confiáveis atualmente disponíveis indicam um número de adeptos ortodoxos orientais em cerca de 220 milh?es em todo o mundo,[11] tornando a Igreja Ortodoxa a segunda maior comunh?o crist? do mundo depois da Igreja Católica.[104]
De acordo com o Anuário de Demografia Religiosa Internacional de 2015, a popula??o crist? ortodoxa era de 4% da popula??o global em 2010, caindo de 7,1% em 1910. O estudo também encontrou uma diminui??o em termos proporcionais, com os crist?os ortodoxos orientais representando 12,2 % da popula??o crist? total do mundo em 2015, em compara??o com 20,4% um século antes.[105] Um relatório de 2017 do Pew Research Center alcan?ou números semelhantes, observando que a Igreja Ortodoxa teve um crescimento mais lento e menos propaga??o geográfica do que o catolicismo e o protestantismo, que foram impulsionados pelo colonialismo e pela atividade missionária em todo o mundo.[106]

Mais de dois ter?os de todos os membros ortodoxos orientais est?o concentrados no sul da Europa, Europa Oriental e Rússia,[109] com minorias significativas na ásia Central e no Levante. No entanto, a Igreja Ortodoxa tornou-se mais globalizada no último século, vendo um maior crescimento na Europa Ocidental, nas Américas e em partes da áfrica; as igrejas est?o presentes nas principais cidades da maioria dos países.[110] Os adeptos constituem a maior comunidade religiosa única na Rússia[107] — que é o lar de cerca de metade dos crist?os ortodoxos do mundo — e s?o a maioria na Ucrania,[108][111] Romênia,[108] Bielorrússia,[112] Grécia,[108] Sérvia,[108] Bulgária,[108] Moldávia,[108] Geórgia,[108] Maced?nia do Norte,[108] Chipre[108] e Montenegro;[108] comunidades ortodoxas também dominam o territórios disputados da Abecásia, Ossétia do Sul e Transnístria. Minorias ortodoxas orientais significativas existem na Bósnia e Herzegovina,[108] Let?nia,[113] Est?nia,[114] Cazaquist?o,[115] Quirguist?o,[116] Líbano,[117] Albania, Síria[108] e muitos outros países.
O cristianismo ortodoxo é a religi?o que mais cresce em certos países ocidentais, principalmente através da migra??o de m?o-de-obra da Europa Oriental e, em menor grau, da convers?o.[118] A Irlanda dobrou sua popula??o crist? ortodoxa entre 2006 e 2011.[118][119][120] A Espanha e a Alemanha têm as maiores comunidades da Europa Ocidental, com cerca de 1,5 milh?o cada, seguidas pela Itália com cerca de 900 mil e a Fran?a com entre 500 mil e 700 mil. Nas Américas, quatro países têm mais de 100 mil crist?os ortodoxos orientais: Canadá, México, Brasil e Estados Unidos; todos, exceto o último, tinham menos de 20 mil na virada do século XX.[121] Os EUA viram sua comunidade mais do que quadruplicar desde 1910, de 460 mil para 1,8 milh?o em 2017,[121] consequentemente, o número de paróquias ortodoxas orientais tem crescido, com um aumento de 16% entre 2000 e 2010.[122]
A Turquia, que durante séculos teve uma das maiores comunidades ortodoxas, viu sua popula??o crist? total cair de aproximadamente um quinto em 1914 para 2,5% em 1927.[123] Isso se deveu principalmente à dissolu??o do Império Otomano, que viu a maioria dos territórios crist?os se tornarem na??es independentes. A popula??o crist? restante foi reduzida ainda mais por genocídios em larga escala contra as comunidades armênia, grega e assíria; subsequentes intercambios populacionais entre a Grécia e a Turquia[124] e a Bulgária e a Turquia; e emigra??o associada de crist?os para países estrangeiros (principalmente na Europa e nas Américas).[125] Hoje, apenas 0,2% da popula??o da Turquia representa judeus ou várias denomina??es crist?s (320 mil).[126][108]
Liturgia
[editar | editar código fonte]Culto
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De forma geral, a Igreja Ortodoxa está fortemente associada ao rito bizantino, ainda que este traga varia??es locais. Até o século XVII, havia consideráveis diferen?as entre os ritos eslavos e os bizantinos, mas reformas do Patriarca Nikon de Moscou diminuíram tal variedade, aproximando drasticamente o uso pela Igreja Ortodoxa Russa daquele encontrado em livros litúrgicos de procedência constantinopolitana, gerando recens?o crescentemente introduzida em outras Igrejas eslavas em decorrência da influência russa sobre ortodoxos sob jugo otomano.[127][128]
Esta medida, contudo, n?o privou a Igreja Ortodoxa de sua diversidade litúrgica original. A Igreja Ortodoxa Georgiana, por exemplo, preserva alguns tra?os de suas práticas anteriores à introdu??o do rito bizantino no país, como formas particulares de iconografia e canto polif?nico, crescentemente refor?adas por esta Igreja como forma de reafirma??o nacional.[129][130] A institui??o dos Edinoverie, velhos crentes admitidos na Igreja russa oficial a partir do século XVIII, reintroduziu as práticas pré-nikonianas na Igreja.[131] Ainda, o fen?meno da Ortodoxia de rito ocidental a partir do século XIX reabriu as portas para diversos ritos romanos adaptados, estes n?o praticados por ortodoxos desde o fim do Mosteiro de Amálfion no século XIII, reduto beneditino no Monte Atos.[132]
Diáspora
[editar | editar código fonte]Brasil
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A Igreja Ortodoxa é presente no Brasil tanto por imigrantes e seus descendentes quanto por comunidades inteiras de brasileiros convertidos. A primeira Divina Liturgia do país da qual se tem registro foi celebrada em 1897, com a primeira paróquia, a Igreja da Anuncia??o à Nossa Senhora, construída em S?o Paulo em 1904 pela comunidade sírio-libanesa e presidida pelo Arquimandrita Silvestros As-Seghir como vicariato patriarcal da Igreja de Antioquia. Em 1958, essa comunidade seria elevada ao status de arquidiocese, com Ignatios Ferzli presidindo-a como o primeiro bispo residente no país.[133] [134]
O território brasileiro hoje conta com igrejas ortodoxas das jurisdi??es de Antioquia (tanto pela Arquidiocese Ortodoxa Antioquina de S?o Paulo e Todo o Brasil, quanto pelo Vicariato Patriarcal), de jurisdi??o russa, do Patriarcado Ecumênico (tanto pela Arquidiocese Grega quanto pela Eparquia Ucraniana), da Polonesa e da Sérvia. Em um primeiro momento erguidas e mantidas apenas por imigrantes, as Igrejas ortodoxas no Brasil contam com um considerável crescimento no número de brasileiros convertidos, contando também com trabalho missionário no país. O censo demográfico do Brasil de 2010 contou 131571 crist?os ortodoxos no Brasil.[135]
Portugal
[editar | editar código fonte]Apesar de toda a Europa Ocidental ser clamada como território can?nico próprio pelo Patriarcado Ecuménico, existem em Portugal, além da presen?a da Igreja Grega sob o omofório deste Patriarca, a Igreja Ortodoxa Búlgara, a Russa e a Romena.[136] O XV Recenseamento Geral da Popula??o de Portugal contou 56 550 ortodoxos no país dentre a popula??o com 15 anos ou mais, apesar de, como no caso do Brasil, fazer-se necessário atentar-se para grupos que n?o s?o parte da Igreja, como a dita Igreja Católica Ortodoxa Lusitana.[137] N?o há bispos residentes em Portugal em comunh?o com o restante da Igreja, apesar de já ter havido no passado, antes de os bispos da Igreja Ortodoxa Polonesa no país separar-se do Sínodo.[138]
Mo?ambique
[editar | editar código fonte]Há paróquias ortodoxas em Mo?ambique, todas no território eclesial da Igreja Ortodoxa Grega de Alexandria. Estas paróquias já estiveram, em momentos diferentes, sob a Metrópole de Joanesburgo e sob a Diocese do Zimbábue, mas existe desde 2006 uma Diocese de Maputo, hoje ocupada pelo Bispo Jo?o Tsaftarides.[139] A primeira paróquia ortodoxa no sul da áfrica foi edificada no país, o Templo Sagrado da Santa Trindade, a partir de 1876. A maior parte dos ortodoxos do país é de origem grega, mas há nativos convertidos. O Censo de 2007 contabilizou apenas as maiores denomina??es religiosas no país, deixando de lado a popula??o ortodoxa.[140]
Ver também
[editar | editar código fonte]Notas
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