荆门市掇刀区“农超对接”打造“订单农业”促农民增收
Empire colonial fran?ais Império colonial francês | |||||
Império | |||||
| |||||
| |||||
![]() Primeiro império colonial (após 1534) Segundo império colonial (após 1830)
| |||||
Continente | áfrica, América, ásia e Oceania | ||||
Capital | Paris | ||||
Língua oficial | Francês | ||||
Religi?o | Catolicismo romano | ||||
Governo | Monarquia absoluta República | ||||
Soberano | |||||
? 1643 - 1715 | Luís XIV | ||||
? 1799 - 1815 | Napole?o I | ||||
? 1852 - 1870 | Napole?o III | ||||
Período histórico | Era dos Descobrimentos, Revolu??o Industrial, Revolu??o Francesa, Era Napole?nica, Neoimperialismo, Primeira Guerra Mundial, Período entreguerras, Segunda Guerra Mundial e Guerra Fria (Guerra da Indochina) | ||||
? 1534 | Funda??o | ||||
? 1980 | Independência de Vanuatu | ||||
área | 23 500 000 km2 |
O império colonial francês constituiu as col?nias ultramarinas, protetorados e territórios mandatários que ficaram sob domínio da Fran?a a partir do século XVI. Geralmente se faz uma distin??o entre o "primeiro império colonial", que existiu até 1814, época em que a maior parte foi perdida, e o "segundo império colonial", que come?ou com a conquista de Argel em 1830. O segundo império colonial chegou ao fim após a perda em guerras posteriores da Indochina (1954) e da Argélia (1962) e descoloniza??es relativamente pacíficas em outros lugares após 1960.
Competindo com a Espanha, Portugal, as Províncias Holandesas Unidas e depois Inglaterra, a Fran?a come?ou a estabelecer col?nias na América do Norte, no Caribe e na índia no século XVII. Uma série de guerras com a Gr?-Bretanha e outras potências resultou na perda de quase todas as conquistas francesas em 1814. A Fran?a reconstruiu um novo império principalmente depois de 1850, concentrando-se principalmente na áfrica, assim como na Indochina e no Pacífico Sul. Os republicanos, a princípio hostis ao império, só se tornaram apoiadores quando a Alemanha come?ou a construir seu próprio império colonial. à medida que se desenvolvia, o novo império assumiu papéis de comércio com a Fran?a, especialmente suprindo matérias-primas e comprando itens manufaturados, além de emprestar prestígio à pátria e espalhar a civiliza??o e a língua francesas, além da religi?o católica. Também forneceu m?o de obra nas Guerras Mundiais.[1]
Um dos principais objetivos era a "miss?o civilizatória", a miss?o de disseminar a cultura, a língua e a religi?o francesas, e isto se mostrou bem-sucedido.[2][3] Em 1884, o principal defensor do colonialismo, Jules Ferry, declarou: "As ra?as superiores têm o direito sobre as ra?as inferiores e têm o dever de civilizar as ra?as inferiores. "Os direitos de cidadania plena - assimila??o - eram oferecidos, embora na realidade "a assimila??o estivesse sempre retrocedendo e as popula??es coloniais fossem tratadas como subordinados, n?o cidad?os".[4] A Fran?a enviou um pequeno número de colonos ao seu império, contrariamente à Gr?-Bretanha e anteriormente à Espanha e Portugal, com a única notável exce??o da Argélia, onde os colonos franceses sempre permaneceram como uma pequena minoria. Sobre a condi??o dos nativos na coloniza??o, o regime de trabalho for?ado imposto está diretamente relacionado ao sistema de violência colonial.[5]
Em seu ápice, foi um dos maiores impérios da história. Incluindo a Fran?a metropolitana, a quantidade total de terras sob soberania francesa chegou a 11,5 milh?es de km2 em 1920, com uma popula??o de 110 milh?es de pessoas em 1939. Na Segunda Guerra Mundial, Charles de Gaulle e os franceses livres usaram as col?nias ultramarinas como bases a partir das quais eles lutaram para libertar a Fran?a. O historiador Tony Chafer argumenta: "Em um esfor?o para restaurar seu status de potência mundial após a humilha??o da derrota e ocupa??o, a Fran?a estava ansiosa em manter seu império no exterior no final da Segunda Guerra Mundial".[6] No entanto, após 1945 movimentos anticoloniais come?aram a desafiar a autoridade europeia. A constitui??o francesa de 27 de outubro de 1946 (Quarta República) estabeleceu a Uni?o Francesa, que perdurou até 1958. Novos remanescentes do império colonial foram integrados à Fran?a como departamentos e territórios ultramarinos dentro da República Francesa. Estes agora somam um total de 119.394 km2, o que equivale a apenas 1% da área pré-1939 do império colonial francês, com 2,7 milh?es de pessoas vivendo neles em 2013. Na década de 1970, diz Robert Aldrich, os últimos "vestígios do império trouxeram pouco interesse aos franceses". Ele argumenta, "exceto pela descoloniza??o traumática da Argélia, no entanto, o que é notável é o qu?o poucos efeitos duradouros sobre a Fran?a a renúncia ao império implicou".[7]No entanto, a coloniza??o francesa impactou dramaticamente suas col?nias por meio de políticas e sistemas que entrincheiraram conflitos internos, falta de diversidade econ?mica, dependência de ajuda e perda de tesouros culturais.[8][9] As liga??es entre a Fran?a e suas ex-col?nias persistem por meio da Organiza??o Internacional da Francofonia, o franco CFA e opera??es militares como a Opera??o Serval.
Primeiro império
[editar | editar código fonte]Américas
[editar | editar código fonte]
Durante o século XVI, a coloniza??o francesa das Américas come?ou. As excurs?es de Giovanni da Verrazzano e Jacques Cartier, bem como as frequentes viagens de barcos e pescadores franceses aos Grandes Bancos da Terra Nova ao longo daquele século, foram os precursores da história da expans?o colonial da Fran?a.[10]
No entanto, a defesa da Espanha de seu monopólio americano e as outras distra??es causadas na própria Fran?a no final do século XVI pelas Guerras Religiosas Francesas, impediram quaisquer esfor?os constantes para colonizar efetivamente as col?nias. As primeiras tentativas francesas de fundar col?nias foram em 1555 no Rio de Janeiro (Fran?a Antártica), Brasil, na Flórida (incluindo Fort Caroline em 1562) e em 1612 em S?o Luís (Fran?a Equinocial), mas elas n?o tiveram sucesso devido à falta de interesse oficial do governo francês e à vigilancia portuguesa e espanhola [11] (ver: Invas?es francesas no Brasil).
A história do império colonial francês realmente come?ou em 27 de julho de 1605, com a funda??o de Port Royal na col?nia de Acádia, na América do Norte, no que hoje é a Nova Escócia, no Canadá. Alguns anos depois, em 1608, Samuel de Champlain fundou Quebec, que se tornaria a capital da enorme, mas pouco povoada col?nia de comércio de peles da Nova Fran?a (também chamada de Canadá).[12]
áfrica e ásia
[editar | editar código fonte]
A expans?o colonial francesa n?o se limitou ao Novo Mundo. No Senegal, na áfrica Ocidental, os franceses come?aram a estabelecer postos comerciais ao longo da costa em 1624. Em 1664, a Companhia Francesa das índias Orientais foi criada para competir pelo comércio no leste. Em 1830, com a decadência do Império Otomano, os franceses tomaram Argel, iniciando assim a coloniza??o francesa do Norte da áfrica.
Durante a Primeira Guerra Mundial, após a Fran?a ter sofrido pesadas baixas na Frente Ocidental, eles come?aram a recrutar soldados de seu império africano. Em 1917, a Fran?a havia recrutado 270 mil soldados africanos.[13] Seus regimentos mais condecorados vieram do Marrocos, mas devido à Guerra Zaian em andamento, eles só conseguiram recrutar 23 mil marroquinos. Soldados africanos tiveram sucesso na Batalha de Verdun e fracasso na Ofensiva Nivelle, mas, em geral, independentemente de sua utilidade, os generais franceses n?o pensavam muito bem em suas tropas africanas.[13]
Depois da Primeira Guerra, os objetivos de militares da Fran?a na áfrica n?o estavam sendo decididos por seu gabinete ou pela mente oficial do ministério colonial, mas sim pelos líderes do movimento colonial na áfrica francesa. A primeira ocasi?o foi entre 1915 e 1916, quando Fran?ois Georges-Picot (diplomata e parte de uma dinastia colonial) se reuniu com os britanicos para discutir a divis?o de Camar?es.[13]

Picot prosseguiu com negocia??es sem a supervis?o do presidente nem do gabinete francês. O que se sucedeu foi que a Gr?-Bretanha deu nove décimos de Camar?es para os franceses. Picot enfatizou as exigências dos colonos franceses em rela??o ao gabinete francês. Essa política de líderes coloniais franceses determinando os objetivos de guerra africanos da Fran?a pode ser vista em grande parte da história do império da Fran?a.[14]
Col?nias também foram estabelecidas na ásia, como em Chandernagore (1673) e Pondichéry (1674) e, mais tarde, em Yanam (1723), Mahe (1725) e Karikal (1739), todos parte da índia Francesa.[15] Col?nias também foram fundadas no Oceano índico, na ?le de Bourbon (Réunion, 1664), na ?le de France (Maurícia, 1718) e nas Seychelles (1756).[16]
Segundo império (1830-1870)
[editar | editar código fonte]
No final das Guerras Napole?nicas, a maioria das col?nias francesas foram restauradas pela Gr?-Bretanha, notadamente Guadalupe e Martinica nas índias Ocidentais, Guiana Francesa na costa da América do Sul, vários postos comerciais no Senegal, a ?le Bourbon (Reuni?o) no Oceano índico e as minúsculas possess?es indianas da Fran?a; no entanto, a Gr?-Bretanha finalmente anexou Santa Lúcia, Tobago, Seychelles e a Maurícia. Em 1825, Carlos X enviou uma expedi??o ao Haiti, resultando na controvérsia sobre a indeniza??o do Haiti.[17] O início do segundo império colonial francês foi estabelecido em 1830 com a invas?o francesa da Argélia, que foi conquistada nos 17 anos seguintes. Estima-se que 825 mil pessoas foram vítimas argelinas da conquista francesa.[18]
Napole?o III duplicou a área do império ultramarino francês; estabeleceu o domínio francês na Nova Caled?nia e na Cochinchina estabeleceu um protetorado no Camboja (1863); e partes colonizadas da áfrica. Ele se juntou à Gr?-Bretanha enviando um exército para a China durante a Segunda Guerra do ópio e a Revolta de Taiping (1860), mas os empreendimentos franceses para estabelecer influência no Jap?o (1867) e na Coreia (1866) tiveram menos sucesso. Sua tentativa de impor um monarca europeu, Maximiliano I do México sobre o povo mexicano terminou em um fracasso espetacular em 1867. Para restaurar a república mexicana, 31 962 mexicanos morreram violentamente, incluindo mais de 11 mil executados por esquadr?es de fuzilamento, 8 304 ficaram seriamente feridos e 33 281 suportaram cativeiro em campos de prisioneiros de guerra. Os mexicanos que lutaram pela monarquia sacrificaram 5 671 pessoas mortas em combate, deixaram 2 159 gravemente feridas e 4 379 foram feitas como prisioneiras. Os franceses sofreram 1 729 mortes, incluindo 549 que morreram de ferimentos, 2 559 feridos e 4 925 mortos por doen?as.[19]
Para realizar seus novos projetos no exterior, Napole?o III criou um novo Ministério da Marinha e das Col?nias, e nomeou um ministro energético, Prosper, marquês de Chasseloup-Laubat, para liderá-lo. Uma parte fundamental do empreendimento foi a moderniza??o da Marinha Francesa; ele come?ou a constru??o de quinze novos e poderosos cruzadores de batalha movidos a vapor e impulsionados por hélices; e uma frota de transportes de tropas a vapor. A Marinha Francesa tornou-se a segunda mais poderosa do mundo, depois da britanica. Ele também criou uma nova for?a de tropas coloniais, incluindo unidades de elite de infantaria naval, Zuavos, Chasseurs d'Afrique e atiradores de elite argelinos, e expandiu a Legi?o Estrangeira. que havia sido fundada em 1831 e ganhou fama na Crimeia, na Itália e no México. No final do reinado de Napole?o III, os territórios franceses ultramarinos haviam triplicado em área; em 1870 cobriram um milh?o de quil?metros quadrados e mais de cinco milh?es de habitantes.[20]
Miss?es civilizatórias (1870-1939)
[editar | editar código fonte]
Uma marca registrada do projeto colonial francês no final do século XIX e início do século XX foi a miss?o civilizatória (mission civilisatrice), o princípio de que era dever da Europa levar a civiliza??o a "povos ignorantes".[21] Como tal, as autoridades coloniais empreenderam uma política de franco-europeiza??o nas col?nias francesas, mais notavelmente a áfrica Ocidental Francesa e Madagascar. Durante o século XIX, a cidadania francesa, juntamente com o direito de eleger um deputado à Camara dos Deputados da Fran?a, foi concedida às quatro antigas col?nias de Guadalupe, Martinica, Guiana e Reuni?o, bem como aos moradores das "Quatro Comunas" no Senegal. Na maioria dos casos, os deputados eleitos eram brancos franceses, embora houvesse alguns negros, como o senegalês Blaise Diagne, eleito em 1914.[22]
Em outros lugares, nas maiores e mais populosas col?nias, uma separa??o estrita entre "sujets fran?ais" (todos os nativos) e "citoyens fran?ais" (todos homens de origem europeia), com direitos e deveres diferentes, foi mantida até 1946. Como foi apontado em um tratado de 1927 sobre a lei colonial francesa, a concess?o da cidadania francesa aos nativos "n?o era um direito, mas sim um privilégio".[23] Dois decretos de 1912 que tratam da áfrica Ocidental Francesa e da áfrica Equatorial Francesa enumeraram as condi??es que um nativo tinha que enfrentar para obter cidadania francesa (incluíam falar e escrever francês, ganhar uma vida decente e demonstrar bons padr?es morais). De 1830 a 1946, apenas entre 3 mil e 6 mil argelinos nativos receberam a cidadania francesa. Na áfrica Ocidental Francesa, fora das Quatro Comunas, havia apenas 2,5 mil "citoyens indigènes" para uma popula??o total de 15 milh?es.[24]

Os conservadores franceses denunciavam as políticas assimilacionistas como produtos de uma perigosa fantasia liberal. No protetorado de Marrocos, a administra??o francesa tentou usar o planejamento urbano e a educa??o colonial para impedir a mistura cultural e defender a sociedade tradicional da qual os franceses dependiam para colabora??o, com resultados mistos. Após a Segunda Guerra Mundial, a abordagem segregacionista modelada no Marrocos foi desacreditada por suas conex?es com o Vichyismo e o assimilacionismo desfrutou de um breve renascimento.[22]
Em 1905, os franceses aboliram a escravid?o na maior parte da áfrica Ocidental Francesa.[25] David P. Forsythe escreveu: "Do Senegal e Mauritania no oeste, até o Níger no leste (o que se tornou a áfrica francesa), houve uma série paralela de guerras ruinosas, resultando em um tremendo número de pessoas sendo violentamente escravizadas. No início do século XX, pode ter havido entre 3 e 3,5 milh?es de escravos, representando mais de 30% da popula??o total, dentro dessa regi?o esparsamente povoada."[26]
Críticos do colonialismo francês conquistaram audiência internacional na década de 1920 e usaram com frequência reportagens documentais e acesso a agências como a Liga das Na??es e a Organiza??o Internacional do Trabalho para fazer seus protestos serem ouvidos. A principal crítica era relacionada ao alto nível de violência e sofrimento imposto aos nativos. Os principais críticos incluíram Albert Londres, Félicien Challaye e Paul Monet, cujos livros e artigos foram amplamente lidos.[27]
Enquanto os primeiros estágios da coloniza??o envolviam a destrui??o de prédios históricos para usar o local como sede da administra??o francesa, arqueólogos e historiadores de arte logo se engajaram em esfor?os sistemáticos para identificar, mapear e preservar locais históricos, especialmente templos como Angkor Wat, as ruínas de Champa ruínas e os templos de Luang Prabang. Muitos museus franceses possuem cole??es de artefatos levados das col?nias. Desde a década de 1980, o governo francês abriu novos museus de artefatos coloniais, incluindo o Musée du Quai Branly e a Cité Nationale de l'Histoire de l'Immigration, em Paris; e a Maison des Civilizations et de l'Unité Réunionnaise em Réunion.[28]
Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
[editar | editar código fonte]
Durante a Segunda Guerra Mundial, a Fran?a Livre aliada, muitas vezes com apoio britanico, e a Fran?a de Vichy, alinhada com o Eixo, lutaram pelo controle das col?nias, às vezes durante combates militares diretos. Em 1943, todas as col?nias, exceto a Indochina sob controle japonês, haviam se juntado à causa da Fran?a Livre.[29]
O império ultramarino ajudou a libertar a Fran?a quando 300 mil árabes do Norte da áfrica lutaram nas fileiras da Fran?a Livre.[30] No entanto Charles de Gaulle n?o tinha inten??o de libertar as col?nias. Ele reuniu a conferência dos governadores coloniais (excluindo os líderes nacionalistas) em Brazavile em janeiro de 1944 para anunciar planos para a Uni?o Francesa pós-guerra que substituiria o Império.[31] O manifesto enfureceu os nacionalistas em todo o império e preparou o cenário para guerras de longo prazo na Indochina e na Argélia que a Fran?a perderia de maneira humilhante. O manifesto de Brazavile proclamava:
os objetivos dos trabalhos civilizatórios empreendidos pela Fran?a nas col?nias excluem toda ideia de autonomia, toda possibilidade de desenvolvimento fora do bloco do império francês; o possível autogoverno constitucional nas col?nias deve ser descartado.[32]
Descoloniza??o
[editar | editar código fonte]O império colonial francês come?ou a cair durante a Segunda Guerra Mundial, quando várias partes foram ocupadas por potências estrangeiras (Jap?o na Indochina, Gr?-Bretanha na Síria, Líbano e Madagascar, Estados Unidos e Gr?-Bretanha no Marrocos e na Argélia, além de Alemanha e Itália na Tunísia). No entanto, o controle foi gradualmente restabelecido por Charles de Gaulle. A Uni?o Francesa, incluída na Constitui??o de 1946, substituiu nominalmente o antigo império colonial, mas as autoridades em Paris permaneceram no controle total. As col?nias receberam assembleias com poder local e or?amentos limitados. Surgiu ent?o um grupo de elites, conhecidas como évolués, que eram nativos dos territórios ultramarinos, mas que viviam na Fran?a metropolitana.[33]
Conflitos
[editar | editar código fonte]A Fran?a foi imediatamente confrontada com o início do movimento de descoloniza??o. Na Argélia, manifesta??es em maio de 1945 foram reprimidas, o que deixou 6 mil argelinos mortos.[34] A agita??o em Haiphong, na Indochina, em novembro de 1945, também foi recebida com violência, quando um navio de guerra bombardeou a cidade.[35] O gabinete de Paul Ramadier (SFIO) reprimiu a Revolta Malgaxe em Madagascar em 1947. Autoridades francesas estimaram que o número de malgaxes mortos foi de 11 mil, mas há uma estimativa do Exército Francês de 89 mil.[36]
ásia
[editar | editar código fonte]
Na ásia, o Vi?t Minh de Ho Chi Minh declarou a independência do Vietn?, o que iniciou a Primeira Guerra da Indochina. A Uni?o Francesa lutou contra o movimento de independência, que foi apoiado pela Uni?o Soviética e pela China. A guerra arrastou-se até 1954 após a Batalha de Dien Bien Phu no norte do Vietn? e se tornou o último grande conflito entre os franceses e os vietnamitas na Primeira Guerra da Indochina.[37]
Após a vitória vietnamita em Dien Bien Phu e a assinatura dos Acordos de Genebra de 1954, a Fran?a concordou em retirar suas for?as de todas as suas col?nias na Indochina Francesa, ao mesmo tempo em que estipulava que o Vietn? seria temporariamente dividido no paralelo 17, com o controle do norte dado ao Viet Minh sob o nome República Democrática do Vietn? com comando de Ho Chi Minh. O sul tornou-se o Estado do Vietn?.[38] A recusa de Ng? ?ình Di?m (o presidente da primeira República do Vietn? apoiada pelos Estados Unidos) em permitir elei??es em 1956, conforme estipulado pela Conferência de Genebra, acabou levando ao início da Guerra do Vietn?.[38]
áfrica
[editar | editar código fonte]
Nas col?nias africanas da Fran?a, a insurrei??o da Uni?o dos Povos de Camar?es, iniciada em 1955 e liderada por Ruben Um Nyobé, foi violentamente reprimida em um período de dois anos, com talvez cem pessoas mortas. O envolvimento francês na Argélia remonta a um século. Os movimentos de Ferhat Abbas e Messali Hadj marcaram o período entre as duas guerras, mas os dois lados se radicalizaram após a Segunda Guerra Mundial. Em 1945, o Massacre de Sétif foi realizado pelo exército francês. A Guerra da Argélia come?ou em 1954. Atrocidades caracterizaram ambos os lados e o número de mortos tornou-se altamente controverso devido ao uso desses dados para fins de propaganda política.[39] A Argélia foi um conflito de três vias devido ao grande número de "pieds-noirs" (europeus que se instalaram na regi?o durante os 125 anos do domínio francês). A crise política na Fran?a causou o colapso da Quarta República, quando Charles de Gaulle retornou ao poder em 1958 e finalmente retirou os soldados e colonos franceses da Argélia em 1962.[40][41]
A Uni?o Francesa foi substituída na nova Constitui??o de 1958 de 1958 pela Comunidade Francesa. Somente a Guiné recusou-se por referendo a participar da nova organiza??o colonial. No entanto, a Comunidade Francesa se dissolveu durante a Guerra Argelina; quase todas as outras col?nias africanas conquistaram a independência em 1960, após referendos locais. Algumas poucas col?nias preferiram permanecer sob domínio da Fran?a, sob o status de departamentos (territórios) ultramarinos. Os críticos do neocolonialismo alegaram que o Fran?afrique havia substituído o governo direto formal. Eles argumentaram que enquanto De Gaulle estava concedendo independência, por um lado, ele estava criando novos la?os com a ajuda de Jacques Foccart, seu conselheiro para assuntos africanos. Foccart apoiou em particular a Guerra Civil Nigeriana durante o final da década de 1960.[42]
Robert Aldrich argumenta que, com a independência da Argélia em 1962, parecia que o Império praticamente havia chegado ao fim, pois as col?nias remanescentes eram bem pequenas e careciam de movimentos nacionalistas ativos. No entanto, houve problemas na Somalilandia Francesa (atual Djibouti), que se tornou independente em 1977. Houve também complica??es e atrasos nas Novas Hébridas (atual Vanuatu), que foi a última a obter a independência em 1980. A Nova Caled?nia continua sendo um caso especial sob a suserania francesa.[43] A ilha de Mayotte, no Oceano índico, votou em referendo em 1974 para manter sua liga??o com a Fran?a e renunciar à independência.[44]
Demografia
[editar | editar código fonte]As estatísticas do censo francês de 1931 mostram uma popula??o imperial, fora da própria Fran?a, de 64,3 milh?es de pessoas vivendo em uma área de 11,9 milh?es de quil?metros quadrados. Do total da popula??o, 39,1 milh?es viviam na áfrica e 24,5 milh?es viviam na ásia; 700 mil viviam na área ou ilhas do Caribe no Pacífico Sul. As maiores col?nias foram a Indochina, com 21,5 milh?es (em cinco col?nias separadas), a Argélia, com 6,6 milh?es, o Marrocos, com 5,4 milh?es, e a áfrica Ocidental, com 14,6 milh?es, em nove col?nias. O total inclui 1,9 milh?es de europeus e 350 mil nativos "assimilados".[45]
1921 | 1926 | 1931 | 1936 | |
---|---|---|---|---|
Fran?a Metropolitana | 39 140 000 | 40 710 000 | 41 550 000 | 41 500 000 |
Col?nias, protetorados e mandatos | 55 556 000 | 59 474 000 | 64 293 000 | 69 131 000 |
Total | 94 696 000 | 100 184 000 | 105 843 000 | 110 631 000 |
Porcentagem da popula??o mundial | 5,02% | 5,01% | 5,11% | 5.15% |
Fontes: INSEE,[46] SGF[47] |
Colonos franceses
[editar | editar código fonte]
Ao contrário de outros lugares da Europa, a Fran?a experimentou níveis relativamente baixos de emigra??o para as Américas, com exce??o dos huguenotes em col?nias britanicas ou holandesas. A Fran?a geralmente estava próxima do crescimento populacional natural mais lento da Europa e as press?es de emigra??o eram, portanto, bem pequenas. Uma emigra??o pequena, mas significativa, numerada apenas em dezenas de milhares de popula??es francesas católicas levou à coloniza??o das províncias de Acadia, Canadá e Louisiana, ambas (na época) possess?es francesas, assim como as índias Ocidentais, Ilhas Mascarenhas e a áfrica. Na Nova Fran?a, os huguenotes foram proibidos de se instalarem no território e Quebec foi uma das áreas católicas mais ferrenhas do mundo até a Revolu??o Tranquila nos anos 1960. A atual popula??o franco-canadense, que chega a milh?es, descende quase inteiramente da pequena popula??o de colonos da Nova Fran?a. Em 31 de dezembro de 1687, uma comunidade de huguenotes franceses se estabeleceu na áfrica do Sul. A maioria deles originalmente se estabeleceu na Col?nia do Cabo, mas desde ent?o foi rapidamente absorvida pela popula??o africaner. Após Samuel de Champlain fundar a Cidade de Quebec em 1608, ela tornou-se a capital da Nova Fran?a. Encorajar o povoamento foi difícil e, embora tenha ocorrido alguma imigra??o, em 1763, a Nova Fran?a só tinha uma popula??o de cerca de 65 mil habitantes.[48]
Em 1787, havia 30 mil colonos brancos na col?nia francesa de Saint-Domingue. Em 1804, Dessalines, o primeiro governante de um Haiti independente (St. Domingue), ordenou o massacre dos brancos remanescentes na ilha.[49] Dos 40 mil habitantes de Guadalupe, no final do século XVII, havia mais de 26 mil negros e 9 mil brancos.[50] Bill Marshall escreveu: "O primeiro esfor?o francês para colonizar a Guiana, em 1763, fracassou completamente quando as doen?as tropicais e o clima mataram quase dois mil dos 12 mil colonos iniciais."[51]
A lei francesa facilitava que colonos e franceses étnicos de ex-col?nias do norte e do oeste da áfrica, da índia e da Indochina vivessem na Fran?a Metropolitana. Estima-se que 20 mil colonos estivessem vivendo em Saigon em 1945. Cerca de 1,6 milh?o de pieds noirs europeus migraram da Argélia, Tunísia e Marrocos.[52] Em apenas alguns meses, em 1962, 900 mil franco-argelinos deixaram a Argélia na maior transferência populacional na Europa desde a Segunda Guerra Mundial. Na década de 1970, mais de 30 mil colonos franceses deixaram o Camboja durante o regime do Khmer Vermelho, conforme o governo de Pol Pot confiscava suas fazendas e propriedades. Em novembro de 2004, vários milhares dos estimados 14 mil cidad?os franceses na Costa do Marfim deixaram o país depois de dias de violência contra brancos.[53]
Ver também
[editar | editar código fonte]Referências
- ↑ Tony Chafer (2002). The End of Empire in French West Africa: France's Successful Decolonization?. [S.l.]: Berg. pp. 84–85. ISBN 9781859735572
- ↑ Herbert Ingram Priestley (2018). France Overseas: A Study of Modern Imperialism. [S.l.: s.n.] p. 192. ISBN 9781351002417
- ↑ Mathew Burrows, "‘Mission civilisatrice’: French cultural policy in the Middle East, 1860–1914." Historical Journal 29.1 (1986): 109–135.
- ↑ Julian Jackson, The Other Empire, Radio 3
- ↑ MABEKO-TALI, Jean-Michel (2013). ?Considera??es sobre o despotismo colonial, e a gest?o centralizada da violência no Império colonial francês.? (PDF). Varia Historia. 29 (51): 745-770. ISSN 1982-4343
- ↑ Tony Chafer, The end of empire in French West Africa: France's successful decolonisation? (2002)see Chafer abstract Arquivado em 2025-08-14 no Wayback Machine
- ↑ Robert Aldrich, Greater France: A History of French Overseas Expansion (1996) p 305. His section on "Ending the Empire" closes in 1980 with the independence of New Hebrides, p. 304.
- ↑ Huillery, Elise (2014). ?The Black Man's Burden: The Cost of Colonization of French West Africa?. The Journal of Economic History. 74 (1): 1–38. ISSN 0022-0507. JSTOR 24550549. doi:10.1017/S0022050714000011
- ↑ Kwon, Roy (2 de janeiro de 2011). ?How the Legacy of French Colonization has Shaped Divergent Levels of Economic Development in East Asia: A Time-Series Cross-National Analysis?. The Sociological Quarterly. 52 (1): 56–82. ISSN 0038-0253. doi:10.1111/j.1533-8525.2010.01194.x
- ↑ Singer, Barnett; Langdon, John (2008). Cultured Force: Makers and Defenders of the French Colonial Empire. [S.l.]: University of Wisconsin Press. p. 24. ISBN 9780299199043
- ↑ Steven R. Pendery, "A Survey Of French Fortifications In The New World, 1530–1650." in First Forts: Essays on the Archaeology of Proto-colonial Fortifications ed by Eric Klingelhofer (Brill 2010) pp. 41–64.
- ↑ Marcel Trudel, The Beginnings of New France, 1524–1663 (McClelland & Stewart, 1973).
- ↑ a b c Andrew, C. M.
- ↑ Andrew, C. M., and A. S. . KANYA-FORSTNER. "FRANCE, AFRICA, AND THE FIRST WORLD WAR." The Journal of African History 19.1 (1978): 11–23. Print.
- ↑ Jacques Weber, Pondichéry et les comptoirs de l'Inde après Dupleix, éditions Deno?l, Paris, 1996, p. 347.
- ↑ Lionnet, Guy (1972). The Seychelles. [S.l.]: David and Charles. pp. 55–56. ISBN 978-0811715140
- ↑ David Patrick Geggus (2002). Haitian Revolutionary Studies. [S.l.]: Indiana University Press. p. 28. ISBN 9780253109262
- ↑ Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492–2015, 4th ed. [S.l.]: McFarland. 9 de maio de 2017. p. 199
- ↑ Warfare and Armed Conflicts: A Statistical Encyclopedia of Casualty and Other Figures, 1492–2015, 4th ed. [S.l.]: McFarland. 9 de maio de 2017. p. 305
- ↑ Pierre Milza, Napoléon III (in French, Paris: 2006), pp. 626–636
- ↑ Betts, Raymond F. (2005). Assimilation and Association in French Colonial Theory, 1890–1914. [S.l.]: University of Nebraska Press. p. 10. ISBN 9780803262478
- ↑ a b Segalla, Spencer. 2009, The Moroccan Soul: French Education, Colonial Ethnology, and Muslim Resistance, 1912–1956. Nebraska University Press
- ↑ Olivier Le Cour Grandmaison, De l'Indigénat. Anatomie d'un monstre juridique: Le Droit colonial en Algérie et dans l'Empire fran?ais, éditions La Découverte, Paris, 2010, p. 59.
- ↑ Le Cour Grandmaison, p. 60, note 9.
- ↑ "Slave Emancipation and the Expansion of Islam, 1905–1914 Arquivado em 2 maio 2013 no Wayback Machine". p.11.
- ↑ David P. Forsythe (2009). "Encyclopedia of Human Rights, Volume 1". Oxford University Press. p. 464. ISBN 0195334027
- ↑ J.P. Daughton, "Behind the Imperial Curtain: International Humanitarian Efforts and the Critique of French Colonialism in the Interwar Years," French Historical Studies, (2011) 34#3 pp 503–528
- ↑ Caroline Ford, "Museums after Empire in Metropolitan and Overseas France," Journal of Modern History, (Sept 2010), 82#3 pp 625–661,
- ↑ Martin Thomas, The French Empire at War, 1940–1945 (Manchester University Press, 2007)
- ↑ Robert Gildea, France since 1945 (1996) p 17
- ↑ Joseph R. De Benoist, "The Brazzaville Conference, or Involuntary Decolonization." Africana Journal 15 (1990) pp: 39–58.
- ↑ Gildea, France since 1945 (1996) p 16
- ↑ Simpson, Alfred William Brian (2004). Human Rights and the End of Empire: Britain and the Genesis of the European Convention. [S.l.]: Oxford University Press. pp. 285–86. ISBN 978-0199267897
- ↑ Horne, Alistair (1977). A Savage War of Peace: Algeria 1954–1962. New York: The Viking Press. p. 27
- ↑ J.F.V. Keiger, France and the World since 1870 (Arnold, 2001) p 207.
- ↑ Anthony Clayton, The Wars of French Decolonization (1994) p 85
- ↑ Anthony James Joes (2010). Victorious Insurgencies: Four Rebellions that Shaped Our World. [S.l.]: University Press of Kentucky. pp. 121–. ISBN 0-8131-2614-2
- ↑ a b Nash, Gary B., Julie Roy Jeffrey, John R. Howe, Peter J. Frederick, Allen F. Davis, Allan M. Winkler, Charlene Mires, and Carla Gardina Pestana. The American People, Concise Edition Creating a Nation and a Society, Combined Volume (6th Edition). New York: Longman, 2007.
- ↑ Martin S. Alexander; et al. (2002). Algerian War and the French Army, 1954–62: Experiences, Images, Testimonies. [S.l.]: Palgrave Macmillan UK. p. 6. ISBN 9780230500952
- ↑ Spencer C. Tucker, ed. (2018). The Roots and Consequences of Independence Wars: Conflicts that Changed World History. [S.l.]: ABC-CLIO. pp. 355–57. ISBN 9781440855993
- ↑ James McDougall, "The Impossible Republic: The Reconquest of Algeria and the Decolonization of France, 1945–1962," Journal of Modern History 89#4 (2017) pp 772–811 excerpt
- ↑ Dorothy Shipley White, Black Africa and de Gaulle: From the French Empire to Independence (1979).
- ↑ Robert Aldrich, Greater France: A history of French overseas expansion (1996) pp 303–6
- ↑ "Mayotte votes to become France's 101st département". The Daily Telegraph. 29 March 2009.
- ↑ Herbert Ingram Priestley, France overseas: a study of modern imperialism (1938) pp 440–41.
- ↑ INSEE. ?TABLEAU 1 – éVOLUTION GéNéRALE DE LA SITUATION DéMOGRAPHIQUE? (em francês). Consultado em 3 de novembro de 2010
- ↑ Statistique générale de la France. ?Code Officiel Géographique – La IIIe République (1919–1940)? (em francês). Consultado em 3 de novembro de 2010
- ↑ ?British North America: 1763–1841?. Arquivado do original em 1 de novembro de 2009
- ↑ Girard, Philippe R. (2011), The Slaves Who Defeated Napoleon: Toussaint Louverture and the Haitian War of Independence 1801–1804, ISBN 978-0-8173-1732-4, Tuscaloosa, Alabama: The University of Alabama Press, pp. 319–322
- ↑ Guadeloupe : the mosaic island
- ↑ Bill Marshall (2005). France and the Americas: culture, politics, and history : a multidisciplinary encyclopedia. N – Z, index. ABC-CLIO. Pp. 372–373. ISBN 1851094113.
- ↑ ?For Pieds-Noirs, the Anger Endures?. nytimes.com. 6 de abril de 1988. Consultado em 2 de abril de 2016
- ↑ France, U.N. Start Ivory Coast Evacuation, FOXNews.com
Bibliografia
[editar | editar código fonte]- Hutton, Patrick H. ed. Historical Dictionary of the Third French Republic, 1870–1940 (2 vol 1986)
- Northcutt, Wayne, ed. Historical Dictionary of the French Fourth and Fifth Republics, 1946– 1991 (1992)
Políticas e col?nias
[editar | editar código fonte]- Aldrich, Robert. Greater France: A History of French Overseas Expansion (1996)
- Aldrich, Robert. The French Presence in the South Pacific, 1842–1940 (1989).
- Anderson, Fred. Crucible of War: The Seven Years' War and the Fate of Empire in British North America, 1754–1766 (2001), covers New France in Canada
- Baumgart, Winfried. Imperialism: The Idea and Reality of British and French Colonial Expansion, 1880–1914 (1982)
- Betts, Raymond. Tricouleur: The French Overseas Empire (1978), 174pp
- Betts, Raymond. Assimilation and Association in French Colonial Theory, 1890–1914 (2005) excerpt and text search
- Burrows, Mathew (1986). ?'Mission civilisatrice': French Cultural Policy in the Middle East, 1860–1914?. The Historical Journal. 29 (1): 109–135. doi:10.1017/S0018246X00018641.
- Chafer, Tony (2002). The End of Empire in French West Africa: France's Successful Decolonization?. [S.l.]: Berg. ISBN 9781859735572
- Clayton, Anthony. The Wars of French Decolonization (1995)
- Conklin, Alice L. A Mission to Civilize: The Republican Idea of Empire in France and West Africa, 1895–1930 (1997) online
- Evans, Martin. "From colonialism to post-colonialism: the French empire since Napoleon." in Martin S. Alexander, ed., French History since Napoleon (1999) pp: 391–415.
- Jennings, Eric T. Imperial Heights: Dalat and the Making and Undoing of French Indochina (2010).
- Lawrence, Adria. Imperial rule and the politics of nationalism: anti-colonial protest in the French empire (Cambridge UP, 2013).
- Newbury, C. W.; Kanya-Forstner, A. S. (1969). ?French Policy and the Origins of the Scramble for West Africa?. The Journal of African History. 10 (2): 253–276. JSTOR 179514.
- Klein, Martin A. Slavery and colonial rule in French West Africa (Cambridge University Press, 1998)
- MABEKO-TALI, Jean-Michel (2013). Considera??es sobre o despotismo colonial, e a gest?o centralizada da violência no Império colonial francês. Varia Historia. 29 (51): 745-770. ISSN 1982-4343
- Manning, Patrick. Francophone Sub-Saharan Africa 1880-1995 (Cambridge UP, 1998). online
- Neres, Philip. French-speaking West Africa: From Colonial Status to Independence (1962) online
- Priestley, Herbert Ingram. France overseas: a study of modern imperialism (1938) 464pp.
- Quinn, Frederick. The French Overseas Empire (2000) online
- Pakenham, Thomas (1991). The Scramble for Africa, 1876–1912. New York: Random House. ISBN 978-0-394-51576-2.
- Petringa, Maria (2006). Brazza, A Life for Africa. Bloomington, IN: AuthorHouse. ISBN 978-1-4259-1198-0.
- Priestley, Herbert Ingram. (1938) France overseas;: A study of modern imperialism 463pp; encyclopedic coverage as of late 1930s
- Roberts, Stephen H. History of French Colonial Policy (1870-1925) (2 vol 1929) vol 1 online also vol 2 online; Comprehensive scholarly history
- Segalla, Spencer (2009). The Moroccan Soul: French Education, Colonial Ethnology, and Muslim Resistance, 1912–1956. Lincoln: Nebraska UP. ISBN 978-0-8032-1778-2.
- Strother, Christian. "Waging War on Mosquitoes: Scientific Research and the Formation of Mosquito Brigades in French West Africa, 1899–1920." Journal of the history of medicine and allied sciences (2016): jrw005.
- Thomas, Martin. The French Empire Between the Wars: Imperialism, Politics and Society (2007) covers 1919–1939
- Thompson, Virginia, and Richard Adloff. French West Africa (Stanford UP, 1958).
- Wellington, Donald C. French East India companies: A historical account and record of trade (Hamilton Books, 2006)
- Wesseling, H.L. and Arnold J. Pomerans. Divide and rule: The partition of Africa, 1880–1914 (Praeger, 1996.) online
- Wesseling, H.L. The European Colonial Empires: 1815–1919 (Routledge, 2015).
Descoloniza??o
[editar | editar código fonte]- Betts, Raymond F. Decolonization (2nd ed. 2004)
- Betts, Raymond F. France and Decolonisation, 1900–1960 (1991)
- Chafer, Tony. The end of empire in French West Africa: France's successful decolonization (Bloomsbury Publishing, 2002).
- Chamberlain, Muriel E. ed. Longman Companion to European Decolonisation in the Twentieth Century (Routledge, 2014)
- Clayton, Anthony. The wars of French decolonization (Routledge, 2014).
- Cooper, Frederick. "French Africa, 1947–48: Reform, Violence, and Uncertainty in a Colonial Situation." Critical Inquiry (2014) 40#4 pp: 466–478. in JSTOR
- Ikeda, Ryo. The Imperialism of French Decolonisation: French Policy and the Anglo-American Response in Tunisia and Morocco (Palgrave Macmillan, 2015)
- Jansen, Jan C. & Jürgen Osterhammel. Decolonization: A Short History (princeton UP, 2017). online
- Jones, Max, et al. "Decolonising imperial heroes: Britain and France." Journal of Imperial and Commonwealth History 42#5 (2014): 787–825.
- Lawrence, Adria K. Imperial Rule and the Politics of Nationalism: Anti-Colonial Protest in the French Empire (Cambridge UP, 2013) online reviews
- McDougall, James. "The Impossible Republic: The Reconquest of Algeria and the Decolonization of France, 1945–1962," The Journal of Modern History 89#4 (December 2017) pp 772–811 excerpt
- Rothermund, Dietmar. Memories of Post-Imperial Nations: The Aftermath of Decolonization, 1945–2013 (2015) excerpt; Compares the impact on Great Britain, the Netherlands, Belgium, France, Portugal, Italy and Japan
- Rothermund, Dietmar. The Routledge companion to decolonization (Routledge, 2006), comprehensive global coverage; 365pp
- Shepard, Todd. The Invention of Decolonization: The Algerian War and the Remaking of France (2006)
- Simpson, Alfred William Brian. Human Rights and the End of Empire: Britain and the Genesis of the European Convention (Oxford University Press, 2004).
- Smith, Tony. "A comparative study of French and British decolonization." Comparative Studies in Society and History (1978) 20#1 pp: 70–102. online
- Smith, Tony. "The French Colonial Consensus and People's War, 1946–58." Journal of Contemporary History (1974): 217–247. in JSTOR
- Thomas, Martin, Bob Moore, and Lawrence J. Butler. Crises of Empire: Decolonization and Europe's imperial states (Bloomsbury Publishing, 2015)
- Von Albertini, Rudolf. Decolonization: the Administration and Future of the Colonies, 1919–1960 (Doubleday, 1971), scholarly analysis of French policies, pp 265–469..
Imagens e impacto na Fran?a
[editar | editar código fonte]- Andrew, Christopher M., and Alexander Sydney Kanya-Forstner. "France, Africa, and the First World War." Journal of African History 19.1 (1978): 11–23.
- Andrew, C. M.; Kanya-Forstner, A. S. (1976). ?French Business and the French Colonialists?. Historical Journal. 19 (4): 981–1000. doi:10.1017/S0018246X00010803. online[liga??o inativa]
- August, Thomas G. The Selling of the Empire: British and French Imperialist Propaganda, 1890–1940 (1985)
- Chafer, Tony, and Amanda Sackur. Promoting the Colonial Idea: Propaganda and Visions of Empire in France (2002) online
- Confer, Vincent (1964). ?French Colonial Ideas before 1789?. French Historical Studies. 3 (3): 338–359. JSTOR 285947. doi:10.2307/285947.
- Conkin, Alice L. A Mission to Civilize: The Republican Idea of Empire in France and West Africa, 1895-1930 (1997) online
- Dobie, Madeleine. Trading Places: Colonization & Slavery in 18th-Century French Culture (2010)
- Freundschuh, Aaron. The Courtesan and the Gigolo: The Murders in the Rue Montaigne and the Dark Side of Empire in Nineteenth-Century Paris, Stanford University Press (2017). ISBN 1-50360-082-3
- Martin, Guy (1985). ?The Historical, Economic, and Political Bases of France's African Policy?. The Journal of Modern African Studies. 23 (2): 189–208. doi:10.1017/S0022278X00000148.
- Rosenblum, Mort. Mission to Civilize: The French Way (1986) online review
- Rothermund, Dietmar. Memories of Post-Imperial Nations: The Aftermath of Decolonization, 1945–2013 (2015) excerpt; Compares the impact on Great Britain, the Netherlands, Belgium, France, Portugal, Italy and Japan
- Singer, Barnett, and John Langdon. Cultured Force: Makers and Defenders of the French Colonial Empire (2008)
- Thomas, Martin, ed. The French Colonial Mind, Volume 1: Mental Maps of Empire and Colonial Encounters (France Overseas: Studies in Empire and D) (2012); The French Colonial Mind, Volume 2: Violence, Military Encounters, and Colonialism (2012)
Historiografia
[editar | editar código fonte]- Bennington, Alice. "Writing Empire? The Reception of Post-Colonial Studies in France." Historical Journal (2016) 59#4: 1157–1186. abstract
- Dubois, Laurent. "The French Atlantic," in Atlantic History: A Critical Appraisal, ed. by Jack P. Greene and Philip D. Morgan, (Oxford UP, 2009) pp 137–61
- Dwyer, Philip. "Remembering and Forgetting in Contemporary France: Napoleon, Slavery, and the French History Wars," French Politics, Culture & Society (2008) 26#3 pp 110–122.
- Emerson, Rupert (1969). ?Colonialism?. Journal of Contemporary History. 4 (1): 3–16. doi:10.1177/002200946900400101.
- Greer, Allan. "National, Transnational, and Hypernational Historiographies: New France Meets Early American History," Canadian Historical Review, (2010) 91#4 pp 695–724, in Project MUSE
- Hodson, Christopher, and Brett Rushforth, "Absolutely Atlantic: Colonialism and the Early Modern French State in Recent Historiography," History Compass, (January 2010) 8#1 pp 101–117
- Lawrence, Adria K. Imperial Rule and the Politics of Nationalism: Anti-Colonial Protest in the French Empire (Cambridge UP, 2013) online reviews