一季度GDP增幅超预期 外媒:中国经济依然强劲
Grécia Antiga | ||||
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Continente | Eurásia e áfrica | |||
Capital | N?o especificada | |||
Língua oficial | Grego antigo | |||
Religi?o | Religi?o grega antiga | |||
Governo | Cidades-Estados | |||
Período histórico | Antiguidade | |||
? 2 000 a.C. | Funda??o | |||
? 168 a.C. | Conquista pelos romanos |
Grécia Antiga (em grego: ?λλ??; Hellás) foi uma civiliza??o pertencente a um período da história grega que abrange desde o Período Homérico dos séculos XIV a IX a.C. até o fim da antiguidade (c.476 d.C.). Imediatamente após este período foi o início da Idade Média e da era bizantina.[1]
Aproximadamente três séculos após o Colapso da Idade do Bronze da Grécia micênica, as pólis urbanas gregas come?aram a se formar no século VIII a.C., dando início ao Período Arcaico e à coloniza??o da Bacia do Mediterraneo. Isto foi seguido pelo período da Grécia Clássica, uma era que come?ou com as Guerras Greco-Persas, que durou do século V ao século IV a.C.. Devido às conquistas de Alexandre, o Grande da Maced?nia, o Período Helenístico floresceu da ásia Central até o extremo oeste do Mar Mediterraneo. Esta era chegou ao fim com as conquistas e anexa??es do mundo mediterraneo oriental pela República Romana, que estabeleceu a província romana da Maced?nia na Grécia romana e mais tarde a província de Acaia, durante o Império Romano.
A cultura grega clássica, especialmente a filosofia, teve uma influência poderosa na Roma Antiga, que carregou uma vers?o dela para muitas partes da Bacia do Mediterraneo e da Europa. Por essa raz?o, a Grécia Clássica é geralmente considerada a cultura seminal que forneceu a base da cultura ocidental moderna e é considerada o ber?o da civiliza??o ocidental.[2][3][4]
Os gregos clássicos davam grande importancia ao conhecimento. Ciência e religi?o n?o eram separadas e aproximar-se da verdade significava aproximar-se dos deuses. Nesse contexto, eles entendiam a importancia da matemática como um instrumento para obter um conhecimento mais confiável ("divino"). A cultura grega, em poucos séculos e com uma popula??o limitada, conseguiu explorar e progredir em muitos campos da ciência, matemática, filosofia e conhecimento em geral, o que deixou um legado duradouro.
Cronologia
[editar | editar código fonte]Período | Dura??o | Observa??es | Ref. |
---|---|---|---|
Pré-Homérico | 2 000?1 100 a.C. | Penetra??o de povos indo-europeus na Grécia: aqueus (2 000-1 200 a.C.), eólios (1 700 a.C.) e J?nios (1 700 a.C.); Civiliza??o Minoica continua a prosperar (3 000 - 1 400 a.C.) e a Civiliza??o Micênica é formada (1 600-1 200 a.C.); dóricos invadem a Hélade no final do período (1 200 a.C.) | [5] |
Período homérico | 1 100?800 a.C. | Ruraliza??o, ausência de escrita e forma??o dos genos; período da cria??o das obras de Homero, Ilíada e Odisseia. | [6] |
Arcaico | 800?500 a.C. | Forma??o da pólis, a coloniza??o grega, o aparecimento do alfabeto fonético além de progresso econ?mico com a expans?o da divis?o do trabalho, do comércio e da indústria. | [7][8] |
Clássico ou Século de Péricles | 500?338 a.C. | Bipolariza??o da Grécia entre Esparta (com a Liga do Peloponeso) e Atenas (com a Liga de Delos). Ocorrência das Guerras Médicas e da Guerra do Peloponeso, bem como da hegemonia de Tebas no fim do período. | [9][10] |
Helenístico | 338?136 a.C. | Crise da pólis, conquista do Império Aquemênida e expans?o cultural helenística. | [10] |
História
[editar | editar código fonte]Os gregos originaram-se de povos que migraram para a península Balcanica em diversas ondas, no início do milênio II a.C.: aqueus, j?nicos, eólios e dóricos (ou dórios).[6] As popula??es invasoras s?o em geral conhecidas como "helênicas", pois sua organiza??o de cl?s fundamentava-se na cren?a de que descendiam do herói Heleno, filho de Deucali?o e Pirra.[11]
Período pré-homérico
[editar | editar código fonte]Civiliza??o Minoica
[editar | editar código fonte]A Civiliza??o Minoica surgiu durante a Idade do Bronze Grega em Creta e floresceu aproximadamente do século XXX ao XV a.C..[12] O termo "minoico" foi cunhado por Arthur Evans, seu redescobridor, e deriva do nome do rei mítico "Minos".[13] Evans e Nicolaos Platon, importantes arqueólogos minoicos, desenvolveram dois tipos de periodiza??o para a civiliza??o. Evans baseou-se nos estilos de ceramica produzidos criando assim três períodos, o Minoano Antigo, o Médio e o Recente. Platon baseou-se no desenvolvimento dos palácios minoicos o que gerou os períodos pré-palaciano, protopalaciano, neopalaciano e pós-palaciano.
Como resultado do comércio com o Egeu e Mediterraneo, no Minoano Antigo, os minoicos viveram uma transi??o de uma economia agrícola para adentrar noutras economias, o resultado do comércio marítimo com outras regi?es do Egeu e Mediterraneo Ocidental.[14] Com a utiliza??o de metais, houve o aumento das transa??es com os países produtores: os minoicos procuravam cobre do Chipre, ouro do Egito, prata e obsidiana das Cíclades.[15] Os portos estavam crescendo tornando-se grandes centros sob influência do aumento das atividades comerciais com a ásia Menor, sendo que a parte oriental da ilha mostra a preponderancia do período.[16] Centros na parte oriental (Vasilicí e Mália) come?am a notabilizar-se e sua influência irradia-se ao longo da ilha dando origem a novos centros; aldeias e pequenas cidades tornaram-se abundantes e as fazendas isoladas s?o raras.[17]
No final do milênio III a.C., várias localidades na ilha desenvolveram-se em centros de comércio e trabalho manual, devido à introdu??o do torno na ceramica e na metalurgia de bronze, a qual se acrescenta um aumento da popula??o (densamente povoada), especialmente no centro-oeste.[14] Além disso, o estanho da Península Ibérica e Gália, assim como o comércio com a Sicília e mar Adriático come?aram a frear o comércio oriental. No ambito da agricultura, é conhecido através das escava??es que quase todas as espécies conhecidas de cereais e leguminosas s?o cultivados e todos os produtos agrícolas ainda hoje conhecidos como o vinho e uvas,[18] óleo e azeitonas, já ocorriam nessa época.[19] O uso da tra??o animal na agricultura é introduzida.[20]
Em torno de 2 000 a.C., foram construídos os primeiros palácios minoicos (Cnossos, Mália e Festo),[14] sendo estes a principal mudan?a do minoano médio.[21] Como resultado, houve a centraliza??o do poder em alguns centros, o que impulsionou o desenvolvimento econ?mico e social. Estes centros foram erigidos nas planícies mais férteis da ilha, permitindo que seus proprietários acumulassem riquezas, especialmente agrícolas, como evidenciados pelos grandes armazéns para produtos agrícolas encontrados nos palácios. O sistema social era provavelmente teocrático, sendo o rei de cada palácio o chefe supremo, oficial e religioso.[22] A realiza??o de trabalhos importantes s?o indícios de que os minoicos tinham uma divis?o bem-sucedida do trabalho, e tinham uma grande quantidade deles. Um sistema burocrático e a necessidade de melhor controle de entrada e saída de mercadorias, além de uma possível economia baseada em um sistema escravista, formaram as bases sólidas para esta civiliza??o.[23]
Com o tempo, o poder dos centros orientais come?a a eclipsar, sendo estes substituídos pelo ascendente poderio dos centros interioranos e ocidentais. Isto ocorreu, principalmente, por distúrbios políticos na ásia (invas?o cassita na Babil?nia, expans?o hitita e invas?o hicsa no Egito) que enfraqueceram o mercado oriental, motivando um maior contato com a Grécia continental e as Cíclades.[24]

Museu Arqueológico de Heracli?o
No final do período MMII (1 750 - 1 700 a.C.), houve uma grande perturba??o em Creta, provavelmente um terremoto,[25] ou possivelmente uma invas?o da Anatólia.[26] A teoria do terremoto é sustentada pela descoberta do Anemospília pelo arqueólogo Sakelarakis, no qual foram encontrados os corpos de três pessoas (uma delas vítima de um sacrifício humano) que foram surpreendidas pelo desabamento do templo.[27] Outra teoria é que havia um conflito dentro de Creta, e Cnossos saiu vitorioso.[28] Os palácios de Cnossos, Festo, Mália e Cato Zacro foram destruídos.[29] Mas, com o início do período neopalaciano, a popula??o voltou a crescer,[30][31] os palácios foram reconstruídos em larga escala[32] (no entanto, menores que os anteriores[33]) e novos assentamentos foram construídos por toda a ilha, especialmente grandes propriedades rurais.[34]
Este período (séculos XVII e XVI a.C., MM III/ neopalaciano) representa o apogeu da Civiliza??o Minoica.[28] Os centros administrativos controlavam extensos territórios, fruto da melhoria e desenvolvimento das comunica??es terrestres e marítimas, mediante a constru??o de estradas e portos, e de navios mercantes que navegavam com produ??es artísticas e agrícolas, que eram trocadas por matérias-primas.[22] Entre 1 700 e 1 450 a.C., a monarquia de Cnossos deteve a supremacia da ilha. Essa monarquia, apoiada, pela elite mercantil surgida em decorrência do intenso comércio, criou um império comercial marítimo, a talassocracia.[35][36] Após cerca de 1 700 a.C., a cultura material do continente grego alcan?ou um novo nível, devido a influência minoica.[37] Importa??es de ceramicas do Egito, Síria, Biblos e Ugarit demonstram liga??es entre Creta e esses países.[38] Os hieróglifos egípcios serviram de modelo para a escrita pictográfica minoica, a partir da qual os famosos sistemas de escrita Linear A e B mais tarde desenvolveram-se[39]

Museu Arqueológico de Heracli?o
A erup??o do vulc?o Tera (atual Santorini) foi implacável para o rumo de Creta.[40] A erup??o foi datada como tendo ocorrido entre 1 639 e 1 616 a.C., por meio de data??o por radiocarbono;[41] em 1 628 a.C. por dendrocronologia;[42] e entre 1 530 - 1 500 a.C. pela arqueologia.[43] O leste da ilha foi alcan?ado por nuvens e chuva de cinzas que possivelmente alastraram gases nocivos que intoxicaram muitos seres vivos, além de terem causado mudan?as climáticas e tsunamis, o que possivelmente fez com que Creta se tornasse polo de refugiados provenientes das Cíclades, o que minou, juntamente com os cataclismos naturais prévios, a estabilidade da ilha.[44] Além disso, a destrui??o do assentamento minoico em Tera (conhecido como Acrotíri) poderia ter impactado, mesmo que indiretamente, o comércio minoico com o norte.[45] Em torno de 1 550 a.C., um novo abalo sísmico consecutivo às catástrofes do Santorini, destruiu outra vez os palácios minoicos, no entanto, estes foram novamente reconstruídos e foram feitos ainda maiores do que os anteriores.[37][32]
Em torno de 1 450 a.C., a Civiliza??o Minoica experimentou uma reviravolta, devido a uma catástrofe natural, possivelmente um terremoto. Outra erup??o do vulc?o Tera tem sido associada a esta queda, mas a data??o e implica??es permanecem controversas. Vários palácios importantes em locais como Mália, Tílissos, Festo, Hagia Triada bem como os alojamentos de Cnossos foram destruídos. Durante o MRIIIB a ilha foi invadida pelos aqueus da Civiliza??o Micênica.[32] Os sítios dos palácios minoicos foram ocupados pelos micênicos em torno de 1 420 a.C.[46] (1 375 a.C. de acordo com outras fontes[37]).
Civiliza??o Micênica
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Os minoicos viriam a influenciar a história da Grécia através dos micênicos, que adoptam aspectos da cultura minoica. O nome "micênico" foi criado por Heinrich Schliemann com base nos estudos que fez no sítio de Micenas, no nordeste do Peloponeso, onde outrora se erguia um grande palácio e uma das principais cidades além de Tirinto, Tebas e Esparta. Julga-se que os micênicos se chamariam a si próprios aqueus. De acordo com vários historiadores, os micênicos eram chamados de Ahhiyawa pelos hititas.[47] A sua civiliza??o floresceu entre 1 600 e 1 200 a.C..
Os micênicos já falavam grego. N?o tinham uma unidade política, existindo vários reinos micénicos. à semelhan?a dos minoicos, o centro político encontrava-se no palácio, cujas paredes também estavam decoradas com afrescos.[carece de fontes]
Para além de praticarem o comércio, os micênicos eram amantes da guerra e da ca?a. Por volta de 1 400 a.C. os micênicos teriam ocupado Cnossos, centro da cultura minoica.
Por volta de 1 250 a.C. o mundo micénico entra em declínio, o que estaria relacionado com a decadência do reino hitita no Oriente Próximo,[carece de fontes] que teria provocado a queda das rotas comerciais. Sua decadência envolveu também guerras internas.[carece de fontes] é provável que a destrui??o da cidade de Troia, facto que se teria verificado entre 1 230 e 1 180 a.C., possa estar relacionado com o relato literário de Homero na Ilíada, escrita séculos depois.
Período Homérico
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Dá-se o nome de período homérico ao período que se seguiu ao fim da Civiliza??o Micênica e que se situa entre 1 100 e 800 a.C.. Durante este período perdeu-se o conhecimento da escrita, que só seria readquirido no século VIII a.C.. Os objectos de luxo produzidos durante a era micénica n?o s?o mais fabricados neste período. A designa??o atribuída ao período encontra-se relacionada n?o apenas com a decadência civilizacional, mas também com as escassas fontes para o conhecimento da época.
Outro dos fenómenos que se verificou durante este período foi o da diminui??o populacional, n?o sendo conhecidas as raz?es exactas que o possam explicar. Para além disso, as popula??es também se movimentam, abandonando antigos povoados para se fixarem em locais que ofereciam melhores condi??es de seguran?a.
Período Arcaico
[editar | editar código fonte]O Período Arcaico tem como balizas temporais tradicionais a data de 776 a.C., ano da realiza??o dos primeiros Jogos Olímpicos, e 480 a.C., data da Batalha de Salamina. A Grécia era ainda dividida em pequenas províncias com autonomia, em raz?o das condi??es topográficas da regi?o: cada planície, vale ou ilha é isolada de outra por cadeias de montanhas ou pelo oceano.

A origem das cidades gregas remonta à própria organiza??o dos invasores, especialmente dos aqueus, que se agrupavam nos chamados ghené (ghenos, no singular). Os ghené eram essencialmente comunidades tribais que cultuavam seus deuses na acrópole (local elevado). A vida econ?mica dessas grandes famílias era, a princípio, baseada em la?os de parentesco e coopera??o social. A terra, a colheita e o rebanho pertenciam à comunidade. Havia uma lideran?a política na figura do pater, um membro mais velho e respeitado. Diversos ghené agrupavam-se em fratarias, e diversas fratarias em tribos.
Com a recupera??o econ?mica após o interlúdio dórico, a popula??o grega cresceu além da capacidade de produ??o das terras cultiváveis.[carece de fontes] Diante desse desequilíbrio, e procurando garantir melhores condi??es de vida, alguns grupos teriam se destacado, passando a manejar armas e a ter domínio sobre as melhores terras e rebanhos. Esses grupos acumularam riqueza, poder e propriedade como resultado da divis?o desigual das terras do ghené, considerando-se os melhores — aristos (aristoi), em grego. Assim, foram diferenciando-se da maioria da popula??o e dissolvendo a vida comunitária do ghené. Essas transforma??es sociais estavam na origem da forma??o da pólis, a cidade grega. A partir de 750 a.C. os gregos iniciaram um longo processo de expans?o, firmando col?nias em várias regi?es, como Sicília e sul da Itália (a chamada Magna Grécia), no sul da Fran?a, na costa da Península Ibérica, no norte de áfrica e nas costas do mar Negro. Entre os séculos VIII e VI a.C. fundaram aí novas cidades, as col?nias, as quais chamavam de apoíkias—; palavra que pode ser traduzida por nova casa.
S?o muitas as causas apontadas pelos historiadores para explicar essa expans?o colonizadora grega. Grande parte dessas causas relaciona-se a quest?es sociais originadas por problemas de posse de terra e dificuldades na agricultura. As melhores terras eram dominadas por famílias ricas (os aristos, também conhecidos por eupátridas - bem-nascidos). A maioria dos camponeses (georgoi) cultivava solos pobres cuja produ??o de alimentos era insuficiente para atender às necessidades de uma popula??o em crescimento. Uma terceira classe, que n?o possuía terras, dedicar-se-ia, mais tarde, ao comércio; eram chamados de tetas (thetas), marginais. Para fugir à miséria, muitos gregos migravam em busca de terras para plantar e de melhores condi??es de vida, fundando novas cidades. Assim, no primeiro momento, a principal atividade econ?mica das col?nias gregas foi a agricultura. Posteriormente, muitas col?nias transformaram-se em centros comerciais, dispondo de portos estratégicos para as rotas de navega??o.[carece de fontes]
A Hélade come?a a dominar linguística e culturalmente uma área maior do que o limite geográfico da Grécia. As col?nias n?o eram controladas politicamente pelas cidades que as fundavam, apesar de manterem vínculos religiosos e comerciais com aquelas. Predominava entre os gregos sempre a organiza??o de comunidades independentes, e a cidade (cada uma desenvolveu seu próprio sistema de governo, leis, calendário e moeda) tornou-se a unidade básica do governo grego.[carece de fontes]

Socialmente, a coloniza??o do mar Mediterraneo pelos gregos resultou no desenvolvimento de uma classe rica formada por mercadores (o comércio internacional desenvolvera-se a partir de ent?o) e de uma grande classe média de trabalhadores assalariados, artes?os e armadores. Culturalmente, os gregos realizaram intercambios com outros povos. Na economia, a indústria naval se desenvolveu, obviamente, passando a consumir crescente quantidade de madeira das florestas gregas.[carece de fontes]
As evidências arqueológicas indicam que o padr?o de vida na Grécia melhorou acentuadamente (o tamanho médio das áreas do primeiro andar de residências encontradas por arqueólogos aumentou cinco vezes, de 55 metros quadrados para 230 metros quadrados); a expectativa de vida e a estatura média também mostram evidências de melhoria.[48] A popula??o aumentou de 600 mil no século VIII a.C. para em torno de 9 milh?es, no IV a.C..[49] E tudo isso fez com que no século IV, a Grécia já possuísse a economia mais avan?ada do mundo e com um nível de desenvolvimento extremamente raro para uma economia pré-industrial, estando em vantagem em alguns pontos se comparada às economias mais avan?adas antes da Revolu??o Industrial, aos países baixos do século XVII e à Inglaterra do século XVIII.[50] Apesar disso, houve concentra??o fundiária, em algumas cidades essa concentra??o levou a revoltas e tiranias, em outras a aristocracia manteve o controle gra?as a legisladores inclementes. Outras cidades permaneceram relativamente igualitárias na distribui??o das terras, em Atenas é estimado que entre 7,5-9% dos cidad?os, o grupo abastado, fossem proprietários de 30-35% de todas as terras, e 20% dos cidad?os tinham pouca ou nenhuma terra e os restantes 70-75% dos cidad?os eram proprietários de 60-65% das terras.[50]
Período Clássico
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O Período Clássico estende-se entre 500 e 338 a.C. e é dominado por Esparta e Atenas. Cada um destas poleis desenvolveu o seu modelo político (a oligarquia militarista em Esparta e a democracia aristocrata em Atenas). Ao nível externo verifica-se a ascens?o do Império Aquemênida quando Ciro II conquista o reino dos medos. O Império Aquemênida prossegue uma política expansionista e conquista as cidades gregas da costa da ásia Menor. Atenas e Erétria apoiam a revolta das cidades gregas contra o domínio persa, mas este apoio revela-se insuficiente já que os jónios s?o derrotados: Mileto é tomada e arrasada e muitos jónios decidem fugir para as colónias do Ocidente. O comportamento de Atenas iria gerar uma reac??o persa e esteve na origem das Guerras Médicas (490-479 a.C.). Perante a invas?o persa, os gregos decidem esquecer as diferen?as entre si e estabelecem uma alian?a composta por 31 cidades, entre as quais Atenas e Esparta, tendo sido atribuída a esta última o comando das opera??es militares por terra e pelo mar. As for?as espartanas lideradas pelo rei Leónidas I conseguem temporariamente bloquear os persas na Batalha das Termópilas, mas tal n?o impede a invas?o da ática. O general Temístocles tinha optado por evacuar a popula??o da ática para Salamina e sob a direc??o desta figura Atenas consegue uma vitória sobre os persas em Salamina. Em 479 a.C. os gregos confirmam a sua vitória desta feita na Batalha de Plateias. A frota persa foge para o mar Egeu, onde em 479 a.C. é vencida em Mícale.[51][52]
Com o fim das Guerras Médicas, e em resultado da sua participa??o decisiva no conflito, Atenas torna-se uma cidade poderosa, que passa a intervir nos assuntos do mundo grego. Esparta e Atenas distanciam-se e entram em rivalidade, encabe?ando cada uma delas uma alian?a política e militar: no caso de Esparta era a Liga do Peloponeso e no caso de Atenas a Liga de Delos. Esta última foi fundada em 477 a.C. e era composta essencialmente por estados marítimos que encontravam-se próximos do mar Egeu, que temiam uma nova investida persa. O centro administrativo da liga era a ilha de Delos. As rela??es entre as duas polis atingem o grau de satura??o em 431 a.C., ano em que se inicia a guerra. Esparta lan?a um ultimato a Atenas: deve levantar as san??es a Mégara e suspender o bloqueio a Potideia. Péricles consegue convencer a assembleia a rejeitar o ultimato e a guerra come?a. O conflito continuou até 422 a.C. ano em que Atenas é derrotada em Anfípolis. Na batalha morrem o general espartano Brásidas e o ateniense Cléon, ficando o ateniense Nícias em condi??es de estabelecer a paz (Paz de Nícias, 421 a.C.). Apesar do suposto cessar das hostilidades, entre 421 e 414 as duas polis continuam a combater, n?o diretamente entre si, mas através dos seus aliados, como demonstra a ajuda secreta dada a Argos por Atenas. Em 415 a.C. Alcibíades convenceu a Assembleia de Atenas a lan?ar um ataque contra Siracusa, uma aliada de Esparta, em expedi??o que se revelou um fracasso.[53]
Esse foi um tempo em que o mundo grego prosperou, com o fortalecimento das cidades-estados e a produ??o de obras que marcariam profundamente a cultura e a mentalidade ocidental, mas foi também o período em que o mundo grego se viu envolvido em longas e prolongadas guerras.[carece de fontes]
Período Helenístico
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O período helenístico refere-se ao período da história da Grécia e de parte do Oriente Médio compreendido entre a morte de Alexandre o Grande em 323 a.C. e a anexa??o da península grega e ilhas por Roma em 146 a.C. Caracterizou-se pela difus?o da civiliza??o grega numa vasta área que se estendia do mar Mediterraneo oriental à ásia Central. De modo geral, o helenismo foi a concretiza??o de um ideal de Alexandre: o de levar e difundir a cultura grega aos territórios que conquistava. Foi neste período que as ciências particulares tiveram seu primeiro e grande desenvolvimento. Foi o tempo de Euclides e Arquimedes. O helenismo marcou um período de transi??o para o domínio e apogeu de Roma.[54]

Durante o período helenista, foram fundadas várias cidades de cultura grega, entre elas Alexandria e Antioquia, capitais do Egito ptolemaico e do Império Selêucida, respectivamente.[54]
Geografia
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Situada na por??o sul da península Balcanica, o território da Grécia continental caracteriza-se pelo seu relevo montanhoso; 80% da Grécia é formada por montanhas.[55] A cordilheira dominante é a dos montes Pindo que separa a costa oriental, banhada pelo mar Egeu, da costa ocidental, banhada pelos mares J?nico e Adriático.
A Grécia Setentrional dividia-se em Tessália, Acarnania e Epiro; a Grécia Central em Fócida, Etólia, Beócia (regi?o de Tebas) e ática (logradouro de Atenas); o Peloponeso (Grécia peninsular) em Acaia (regi?o de Olímpia), Arcádia (logradouro de Argos, Tirinto e Micenas), Messênia (terra de Pilos) e Lac?nia (regi?o de Esparta). Entre a Grécia peninsular e continental há o istmo de Corinto (terra de Corinto e Mégara), estreita faixa litoranea, e o golfo de Corinto.[6]
No mar Egeu encontram-se várias ilhas que formam diversos arquipélagos: Espórades, Cíclades, Dodecaneso ("doze ilhas"), J?nicas e a ilha de Creta; todo o litoral egeu da Anatólia e o sul da Itália (Magna Grécia) também fazem parte da geografia grega.[6]
Col?nias
[editar | editar código fonte]Durante o período arcaico, a popula??o da Grécia cresceu além da capacidade da sua já limitada terra cultivável (de acordo com uma estimativa, a popula??o da Grécia Antiga aumentou por um fator maior do que 10 durante o período de 800 a 400 a.C., a partir de um aumento populacional de 800 mil habitantes para uma popula??o total estimada em 10 a 13 milh?es de pessoas).[56]

Por volta de 750 a.C. os gregos come?aram um período de expans?o territorial que durou cerca de 250 anos, estabelecendo col?nias em todas as dire??es. A leste, na costa do mar Egeu, a ásia Menor foi colonizada primeiro, seguida por Chipre e as costas da Trácia, o mar de Mármara e costa sul do mar Negro.
A coloniza??o grega também alcan?ou áreas mais distantes, como regi?es das atuais Ucrania e Rússia (Taganrog). A oeste, foram colonizadas as costas da Ilíria, Sicília e do sul da Itália, seguido pelo sul da Fran?a, Córsega e até mesmo o nordeste da Espanha. Também foram fundadas col?nias gregas no Egito e na atual Líbia.
As atuais cidades de Siracusa, Nápoles, Marselha e Istambul tiveram seu início como as col?nias gregas de Siracusa (Συρακο?σαι), Neápolis (Νε?πολι?), Massália (Μασσαλ?α) e Bizancio (Βυζ?ντιον). Estas col?nias desempenharam um papel importante na dissemina??o da influência grega em toda a Europa e ajudaram a criar longas redes comerciais entre as cidades-estados gregas, impulsionando a economia da Grécia antiga.
Sociedade e organiza??o política
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S?o muitas as diferen?as entre a Grécia moderna e a Grécia Antiga. O mundo grego antigo estendia-se por uma área muito maior do que o território grego atual. Além disso, há outra diferen?a básica. Hoje, a Grécia constitui um Estado, cujo nome oficial é "República Helênica". Já a Grécia Antiga nunca foi um Estado unificado com governo único. Era um conjunto de cidades-estados independentes entre si, com características próprias embora a maioria delas tivesse seus sistemas econ?micos parecidos, excluindo-se de Esparta.
Cidades-Estado
[editar | editar código fonte]Desde o século VIII a.C., formaram-se pela Grécia Antiga diversas cidades independentes. Em raz?o disso, cada uma delas desenvolveu seu próprio sistema de governo, suas leis, seu calendário, sua moeda. Cada uma dessas cidades era chamada de pólis, palavra grega que costuma ser traduzida por cidade-Estado. O conjunto de diversas pólis era chamado de poleis.
De modo geral, a pólis reunia um agrupamento humano que habitava um território cuja extens?o geralmente variava entre algumas centenas de quil?metros quadrados e 10 mil km2.[49] Compreendia uma área urbana e outra rural. Atenas, por exemplo, tinha 2 500 km2, Siracusa tinha 5 500 km2 e Esparta se estendia por 7 500 km2.[49] A área urbana frequentemente se estabelecia em torno de uma colina fortificada denominada acrópole (do grego akrós, alta e pólis, cidade). Nessa área concentrava-se o centro comercial e a manufatura. Ali, muitos artes?os e operários produziam tecidos, roupas, sandálias, armas, ferramentas, artigos em ceramica e vidro.

Na área rural a popula??o dedicava-se às atividades agropastoris: cultivo de oliveiras, videiras, trigo, cevada e cria??o de rebanhos de cabras, ovelhas, porcos e cavalos. Este agrupamento visava atingir e manter uma completa autonomia política e social para com as outras poleis gregas, embora existisse muito comércio e divis?o de trabalho entre as cidade gregas. é estimado que Atenas importava 2/3 a 3/4[48] de seus alimentos e exportava azeite, chumbo, prata, bronze, ceramica e vinho. No mundo grego encontramos muitas poleis, dentre as mais famosas, temos Messênia, Tebas, Mégara e Erétria. é estimado que seu número tenha chegado a mais de mil no século IV a.C..[49]
A maioria das poleis gregas eram pequenas, com popula??es de aproximadamente 20 mil habitantes[49] ou menos na sua área urbana. Contudo, as principais cidades eram bem maiores, no século IV a.C., estando entre elas Atenas, com estimados 170 mil habitantes, Siracusa com aproximadamente 125 mil habitantes e Esparta com apenas 40 mil habitantes.
Atenas era a maior e mais rica cidade da Grécia Antiga durante os séculos V e IV a.C.. Existem relatos da época que reportam um volume comercial externo (soma das importa??es e exporta??es das cidades do império ateniense) da ordem de 180 milh?es de dracmas áticos, valor duas ou três vezes superior ao or?amento do Império Aquemênida na mesma época.[57]
Formas de Governo
[editar | editar código fonte]Monarquia
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Museu Arqueológico Nacional de Atenas
A monarquia é uma forma de governo em que o poder está nas m?os de uma única pessoa. A maioria das monarquias foram governadas por reis, geralmente com a ajuda de um conselho de assessores. A palavra monarquia vem dos termos gregos monos (que significa "um") e arkhein (que significa "regra"). Os Micénicos, quem governou a Grécia antiga de 2 000 a 1 100 a.C., eram povos guerreiros que estabeleceram monarquias para governar seus reinos. O rei de cada cidade-estado vivia em um palácio-fortaleza luxuoso na cidade capital. Além da capital havia uma rede de aldeias periféricas. As pessoas dessas aldeias pagavam impostos ao rei, obedeciam às suas leis, e dependiam dele para a sua defesa. O rei muitas vezes contou com soldados fortemente armados para impor seu domínio e garantir que as pessoas pagassem impostos e obedecessem a suas leis. Ele geralmente mantinha o seu poder político para a vida toda. Seu filho mais velho, o príncipe, sucedia-lhe no trono. Quando n?o havia sucessor masculino direto, os mais próximos conselheiros militares do rei muitas vezes lutavam entre si para se tornar o novo monarca.
As monarquias micênicas sobreviveram até por volta do ano de 1 200 a.C.. Naquela época, muitas de suas rotas comerciais orientais come?aram a fechar por causa de combates entre reinos da ásia Menor. Como resultado, os micênicos já n?o podiam obter metais brutos, e sua capacidade de fabricar armas e conquistar outras terras diminuíram. Eventualmente, os micênicos come?aram a lutar entre si pela sobrevivência, e eles lentamente destruíram-se uns aos outros. Finalmente, um povo do noroeste chamado dórios invadiram a Grécia e destruíram o que restava das monarquias micênicas. A Monarquia como forma de governo logo desapareceu na Grécia. Foi substituída por um sistema em que um pequeno número de indivíduos partilhavam o poder e governavam como um grupo.[58]
Oligarquia
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Uma oligarquia é uma forma de governo em que o poder de decis?o está nas m?os de poucos líderes. A palavra oligarquia vem dos termos gregos oligos (que significa "poucos") e arkhein (que significa "regra"). Entre 1 100 e 800 a.C., pequenos grupos de pessoas come?aram a compartilhar o poder dominante em várias cidades-estados gregas. O poder político foi muitas vezes compartilhado entre aristocratas, que herdavam a riqueza e o poder de suas famílias, e um rei. Com o tempo, esse arranjo de decis?es mudou. As oligarquias se desenvolveram de forma que o poder político ficava nas m?os de poucos indivíduos, ricos e selecionados. Alguns desses membros do círculo governante eram de nascimento aristocrático, enquanto outros eram membros ricos da classe média. Como monarcas, oligarcas geralmente tinham vidas de luxo e faziam cumprir sua lei com o apoio militar. Os cidad?os de uma oligarquia desfrutavam de certas prote??es, embora eles n?o tinham plenos direitos políticos, como votar. Portanto, a maioria dos cidad?os de uma oligarquia tinha muito pouco a dizer sobre como a cidade-estado era governada.
Com o tempo, as oligarquias come?aram a desaparecer na Grécia por vários motivos. Em Corinto, por exemplo, as pessoas viviam bem, mas a oligarquia governava duramente e os cidad?os eventualmente derrubaram-na. Em Atenas, a insatisfa??o com os oligarcas surgiu como o aumento da popula??o camponesa e escassez de alimentos. O poder das oligarquias também foi enfraquecido quando indivíduos poderosos e ricos reuniram exércitos de contratados, ou mercenários, guerreiros, chamados hoplitas, e os usou para intimidar os líderes políticos. Até o ano 400 a.C., uma oligarquia estável governou apenas uma cidade-estado, Esparta.[58]
Tirania
[editar | editar código fonte]A tirania é uma forma de governo em que o poder de decis?o está nas m?os de um indivíduo que tenha tomado o controle, muitas vezes por meios ilícitos. A palavra tirania vem do grego tyrannos, que significa "usurpador com poder supremo". Com o tempo, a pessoa que governava através da tirania, ou um tirano, ficou conhecida como quem se agarra ao poder por meios cruéis e abusivos.
As tiranias na Grécia surgiram pela primeira vez em meados do ano 600 a.C.. Em muitas cidades-estados, uma crescente e rica classe média de comerciantes e fabricantes ficara descontente com seus governantes. Essa classe média exigia privilégios políticos e sociais para acompanhar sua nova riqueza, mas as oligarquias dominantes recusavam-se a conceder-lhes uma palavra a dizer no governo. Várias pessoas, na sua maioria ex-líderes militares, responderam às demandas da popula??o de classe média e prometeram fazer as mudan?as que eles queriam. Apoiados pela classe média, esses indivíduos tomaram o poder dos grupos governantes. Uma vez no poder, esses líderes (ou tiranos) frequentemente reformulavam as leis, a ajudavam os pobres, cancelavam dívidas, e davam aos cidad?os que n?o eram nobres uma voz no governo. Como recompensa, os cidad?os presenteavam os tiranos com frequência, que por sua vez ficaram bastante ricos.
Muitos tiranos governaram por curtos períodos de tempo. Em algumas cidades-estados, os tiranos se tornaram duros e gananciosos, e foram simplesmente derrubados pelo povo. O último tirano importante a governar a Grécia continental foi Hípias da cidade-estado de Atenas. Em 510 a.C. uma combina??o de invasores espartanos e atenienses, que se opunham ao seu governo severo, for?aram Hípias a demitir-se e deixar a Grécia. Uma nova forma de governo, em que todos os cidad?os compartilhavam tomadas de decis?o, eventualmente o substituiu.[58]
Democracia
[editar | editar código fonte]A democracia é uma forma de governo em que o poder está nas m?os de todas as pessoas. A palavra democracia vem do termo grego demos (que significa "povo") e kratos (que significa "poder").

A democracia se desenvolveu na Grécia antiga por volta de 500 a.C. na cidade-estado de Atenas, onde muitas pessoas come?aram a opor-se a regra dos tiranos. O órg?o principal da democracia ateniense era a Assembleia dos cidad?os. A Assembleia foi aberta a todos os 30 mil a 40 mil cidad?os adultos do sexo masculino, mas geralmente apenas 5 mil pessoas compareciam. Tanto os cidad?os ricos e pobres participavam da Assembleia. Este órg?o se reunia cerca de 40 vezes por ano para dirigir a política externa, rever as leis e aprovar ou condenar a conduta dos funcionários públicos. Membros da Assembleia chegavam a todas as suas decis?es através do debate público e do voto.[58]
Um órg?o executivo menor mas n?o menos importante, o Conselho dos 500, foi o responsável pelo dia-a-dia de funcionamento do Estado. Esse corpo, cujos membros eram escolhidos anualmente em um tipo de "loteria", propunha leis e decis?es da Assembleia pela for?a ou decretos. O Conselho também administrou as finan?as do Estado, recebeu embaixadores estrangeiros, e supervisionou a manuten??o da frota de navios ateniense.
Um aspecto importante da democracia ateniense era o fato de que os seus funcionários públicos n?o tinham muito poder individual. N?o houve tal posse como um presidente de Atenas. Em tempos de guerras, um grupo seleto de generais tomavam decis?es sobre assuntos militares. Esses generais foram eleitos anualmente e poderiam ser reeleitos várias vezes. Quase todos os funcionários do governo, incluindo generais e os membros do conselho, bem como os cidad?os que serviram em júris foram pagos por seus servi?os. Isso permitiu que cidad?os do sexo masculino, tanto ricos e pobres a participassem plenamente no governo ateniense.[58]
Cultura
[editar | editar código fonte]Os gregos tinham conflitos e diferen?as entre si, mas muitos elementos culturais em comum. Falavam a mesma língua (apesar dos diferentes dialetos e sotaques) e tinham religi?o comum, que se manifestava na cren?a nos mesmos deuses. Em fun??o disso, reconheciam-se como helenos (gregos) e chamavam de bárbaros os estrangeiros que n?o falavam sua língua e n?o tinham seus costumes, ou seja, os povos que n?o pertenciam ao mundo grego (Hélade).
Gênero
[editar | editar código fonte]A historiografia tradicional descreve na Grécia do período clássico uma rígida separa??o entre os ambientes públicos e privados, bem como entre os gêneros feminino e masculino.[59] As mulheres s?o proibidas de participar na vida política e necessitam um tutor masculino por toda a vida, o kyrios.[60]
S?o geralmente retratadas como pertencentes as seguintes classes:[61][62]
- Casadas (gyn?) – cidad?s gregas relacionadas ao dever de administrar o o?kos (espa?o privado) e produzir descendência legítima. A esta compete seguir o ideal da mélissa. Juntavam-se à categoria a kore (menina ainda n?o casada) e a nimphe (jovem mulher que está prestes a se casar, ou já se casou, mas ainda n?o tem filhos).
- Prostitutas - associadas a compra de favores sexuais e ao espa?o público. S?o divididas em hetairai, auletes e porn?i.
- Concubinas (pallak?) - geralmente uma escrava que diferia da esposa pela ausência de prote??o no ordenamento jurídico.
Linhas de pesquisas recentes, entretanto, tem questionado o entendimento androcêntrico da história grega através da procura por redefinir conceitos de participa??o política e de fronteiras de circula??o nos ambientes público e privado, bem como pela interpreta??o de sinais de agência da mulher, presentes tanto na gest?o cooperativa da casa como na condu??o de ritos religiosos e funerários.[63][64][65]
Sobre a prostitui??o feminina, verifica-se a necessidade de melhor compreens?o acerca da vida destas mulheres, sendo emblemática, por exemplo, a existência de entendimentos divergentes acerca do conceito das hetairai, representadas ora como modalidade de prostitutas refinadas que participavam do simpósio, ora como simples porn?i ou pallak?, ou até mesmo como mulher da alta sociedade grega com comportamentos desviantes dos padr?es sociais estabelecidos.[66][67][68]

Artes e educa??o
[editar | editar código fonte]Um dos mais expressivos monumentos do período antigo é o Partenon, templo com colunas dóricas, construído entre 447 e 438 a.C. na acrópole de Atenas, e dedicado à padroeira da cidade, Atena Partenos. A constru??o foi projetada pelos arquitetos Calícrates e Ictinos, e é comandada por Fídias. Suas linhas arquitet?nicas serviram de inspira??o para a constru??o de muitos outros edifícios em todo o mundo.
Em Atenas, apesar das mulheres também serem educadas para as tarefas de m?e e esposa, a educa??o era tratada de outra forma, pois até mesmo nas classes mais pobres da sociedade ateniense encontravam-se homens alfabetizados. Eles eram instruídos para cuidarem n?o só da mente como também do corpo, o que lhes dava vantagem na hora da guerra, pois eram t?o bons guerreiros quanto eram estrategas. Os meninos, quando ainda pequenos - aos sete anos de idade -, já come?avam as suas aprendizagens na escola e nas suas próprias casas. O Pedagogo - um escravo especial - era escolhido para os orientar. As principais obras dos antigos poetas, como Homero e Hesíodo, eram decoradas nas suas aprendizagens, habitualmente acompanhadas de música.
O sistema educacional espartano, possivelmente chamado de agōgē,[69][70] normalmente é descrito em oposi??o ao dos gregos de forma geral,[71] pelas suas diferen?as na estrutura e objetivos. As características mais comumente ressaltadas têm liga??o com a severidade do sistema, fazendo com que alguns autores atribuíssem à Esparta o epíteto de "domadora de mortais".[72] Entre essas características, Xenofonte destaca a nomea??o de um supervisor (paidonomos) pelo Estado, contrastando com os paidagogoi atenienses, e o racionamento de alimentos, vestes e cal?ados, para que se tornassem cidad?os respeitosos e obedientes, além de, como soldados, melhor se adaptassem às condi??es potencialmente adversas da guerra.[73]
Jogos Olímpicos
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O principal evento de liga??o cultural e religiosa da Grécia antiga eram os Jogos Olímpicos, criados partir de 776 a.C. sob a forma de um festival para reverenciar os deuses do Olimpo. De quatro em quatro anos, os gregos das mais diversas cidades reuniam-se em Olímpia para a etapa final de outros festivais realizados nas cidades de Corinto, Delfos e Argos, esta final ficou conhecida como Jogos olímpicos.
Estes jogos eram realizados em honra a Zeus (o mais importante deus grego) e incluíam provas de diversas modalidades esportivas: corridas, saltos, arremesso de disco, lutas corporais. Além do esporte havia também competi??es musicais e poéticas.
Os Jogos Olímpicos eram anunciados por todo o mundo grego dez meses antes de sua realiza??o. Os gregos atribuíam tamanha importancia a essas competi??es que chegavam a interromper guerras entre cidades (trégua sagrada) para n?o prejudicar a realiza??o dos jogos. Pessoas dos lugares mais distantes iam a Olímpia a fim de assistir aos jogos. Havia, entretanto, proibi??o à participa??o das mulheres, seja como esportistas, seja como espectadoras.
Em épocas de guerra, os atletas (corredores) eram encarregados de transportar, em “alta velocidade”, mensagens importantes.[74]
Religi?o
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Os gregos praticavam um culto politeísta antropomórfico, em que os deuses poderiam se envolver em aventuras fantásticas, tendo, também, a participa??o de heróis (Hércules, Teseu, Perseu, édipo) que eram considerados divinos. N?o havia dogmas e os deuses possuíam tanto virtudes quanto defeitos, o que os assemelhava aos mortais no aspecto de personalidade. Para relatar os feitos dos deuses e dos heróis, os gregos criaram uma rica mitologia.
Normalmente, as cerim?nias públicas, mesmo de cunho político, eram antecedidas por práticas religiosas, o que reflete a importancia da religi?o entre os gregos antigos. Mas essa religi?o foi superada pela filosofia.
Apesar da autonomia política das cidades-estados, os gregos estavam unificados em termos religiosos. Entre as divindades cultuadas estavam: Zeus (senhor dos deuses e céus), Hades (deus do Mundo Inferior e dos mortos), Deméter (deusa da agricultura), Poseidon (deus dos mares), Afrodite (deusa do amor e beleza), Apolo (deus do sol, da música, da medicina, da poesia, do tiro com arco e dos solteiros), Dioniso (deus do vinho), Atena (deusa da sabedoria e da guerra), ártemis (deusa da ca?a e da lua), Hermes (deus dos ladr?es, dos viajantes, dos comerciantes e dos mensageiros), Hera (protetora das mulheres, deusa do casamento e da maternidade e esposa de Zeus), Ares (deus da guerra), Hefesto (deus dos ferreiros)
Além dos grandes santuários como os de Delfos, Olímpia e Epidauro, havia os oráculos que também recebiam grandes multid?es, pois lá se acreditava receber mensagens diretamente dos deuses. Um exemplo claro estava no Oráculo de Delfos, onde uma pitonisa (sacerdotisa do templo de Apolo) entrava em transe e pronunciava palavras sem nexo que eram interpretadas pelos sacerdotes, revelando o futuro dos peregrinos.
Outro fato muito interessante era a existência dos homogloditas, um pequeno povo que vivia nas áreas litoraneas do mediterraneo, eles utilizavam a argila para a constru??o de estatuetas como uma oferenda aos deuses gregos, geralmente ao Dioniso, deus do vinho e das festas.
Ciência e tecnologia
[editar | editar código fonte]Os matemáticos da Grécia Antiga contribuíram para muitos desenvolvimentos importantes no campo da matemática, incluindo as regras básicas de geometria, a ideia da deriva??o formal e descobertas na teoria dos números, análise matemática, matemática aplicada, além de terem se aproximado de estabelecer o cálculo integral. As descobertas de vários matemáticos gregos, incluindo Pitágoras, Euclides e Arquimedes ainda s?o utilizadas no ensino de matemática atual.
Os matemáticos da Grécia Antiga contribuíram para muitos desenvolvimentos importantes no campo da matemática, incluindo as regras básicas de geometria, a ideia da deriva??o formal e descobertas na teoria dos números, análise matemática, matemática aplicada, além de terem se aproximado de estabelecer o cálculo integral. As descobertas de vários matemáticos gregos, incluindo Pitágoras, Euclides e Arquimedes ainda s?o utilizadas no ensino de matemática atual.

Os gregos desenvolveram a astronomia, que eles tratavam como um ramo da matemática, a um nível altamente sofisticado. Os primeiros modelos tridimensionais geométricos para explicar o movimento aparente dos planetas foram desenvolvidos no século IV a.C. por Eudoxo de Cnido e Calipo de Cícico. O contemporaneo Heráclides do Ponto prop?s que a Terra girava em torno do seu próprio eixo. No século III a.C. Aristarco de Samos foi o primeiro a sugerir um sistema heliocêntrico. Arquimedes em seu tratado O Contador de Areia revive a hipótese Aristarco de que "as estrelas fixas e o Sol permanecem impassíveis, enquanto a Terra gira em torno do Sol na circunferência de um círculo". Caso contrário, apenas descri??es fragmentárias de ideia Aristarco iriam sobreviver.[75] Eratóstenes, usando angulos de sombras criadas em regi?es amplamente separadas, estimou a circunferência da Terra com grande precis?o.[76] No século II a.C. Hiparco de Niceia fez um número de contribui??es, incluindo a primeira medi??o da precess?o e a compila??o do primeiro catálogo de estrelas em que ele prop?s o moderno sistema de magnitudes aparentes.
A Máquina de Anticítera, um dispositivo para calcular os movimentos dos planetas, data de cerca de 80 a.C. e foi o primeiro ancestral do computador astron?mico. O mecanismo foi descoberto em um antigo naufrágio ao largo da ilha grega de Anticítera, entre Citera e Creta. O dispositivo se tornou famoso pelo uso de uma engrenagem diferencial, que se acreditava ter sido inventada apenas no século XVI, e pela miniaturiza??o e complexidade de seus componentes, comparáveis a de um relógio feito no século XVIII. O mecanismo original é exibido na cole??o de bronze do Museu Arqueológico Nacional de Atenas, acompanhado de uma réplica.[77]
Os gregos antigos também fizeram importantes descobertas no campo da medicina. Hipócrates foi um médico do período clássico e é considerado uma das figuras mais marcantes da história da medicina. Ele é conhecido como o "pai da medicina",[78][79][80] em reconhecimento de suas contribui??es duradouras para o campo, como a funda??o da escola hipocrática. Esta escola intelectual revolucionou a medicina na Grécia Antiga, estabelecendo-se como uma disciplina distinta de outros campos que tinham sido tradicionalmente associados (nomeadamente teurgia e filosofia), tornando, assim, a medicina uma profiss?o.[81][82]
Legado
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A cultura da Grécia Antiga é considerada a base da cultura da civiliza??o ocidental. A cultura grega exerceu poderosa influência sobre os romanos, que se encarregaram de repassá-la a diversas partes da Europa. A civiliza??o grega antiga teve influência na linguagem, na política, no sistema educacional, na filosofia, na ciência, na tecnologia, na arte e na arquitectura moderna, particularmente durante a renascen?a da Europa ocidental e durante os diversos reviveres neoclássicos dos séculos XVIII e XIX, na Europa e Américas.
Conceitos como cidadania e democracia s?o gregos, ou pelo menos de pleno desenvolvimento na m?o dos gregos. Qualquer história da Grécia Antiga requer cautela na consulta a fontes. Os historiadores e escritores políticos cujos trabalhos sobreviveram ao tempo eram, em sua maioria, atenienses ou pró-atenienses.
Por isso se conhece melhor a história de Atenas do que a história das outras cidades; além disso, esses homens concentraram seus trabalhos mais em aspectos políticos (e militares e diplomáticos, desdobramentos daqueles), ignorando o que veio a se conhecer modernamente por história econ?mica e social. Toda a história da Grécia antiga precisa dar aten??o à condu??o parcial pelas fontes.
Ver também
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